Antigamente e agoramente...

Antigamente toda a gente suspeitava que o FCP pilhava pontos e troféus mil e ficava impune. Agoramente toda a gente sabe que o FCP pilhou pontos e, consequentemente, troféus mil e vai ficar impune (e nem me venham com merdas que todos o fazem, nem que 6 pontos é castigo suficiente em função das provas, nem tampouco me venham com a passividade própria dum gnu em tempo de seca na savana africana de dar mérito a quem sabe fazer as coisas bem feitas que eu ponho-vos dois chumbos na testa, fujo para o Chade e a coisa fica por aí porque foi bem feita!...);
Antigamente toda a gente suspeitava que o presidente (e atentem no facto deste pedaço de ádipe mal vestido não merecer, ao menos, a consideração do P em maiúscula) do FCP era um peido de gente com propensão para a ventosidade intestinal tóxica e o fumo do tabaco era permitido em locais fechados. Agoramente toda a gente sabe que aquele peido de gente é um dos responsáveis pelos altos níveis de poluição atmosférica a norte do Mondego e a toda a gente é permitido fumar em locais fechados – é mentira?!, querem lá ver...;
Antigamente toda a gente suspeitava que o FCP se escondia numa (falsa) pretensão regionalista para motivar as suas gentes, pessoas simples com a 4ª classe, na batalha contra a centralização e o (pseudo) domínio ditatorial-futebolístico da capital que legitimava todos os meios para o desejado fim da glória desportiva. Agoramente toda a gente sabe que essa, e outras que tais, são patranhas muito mal amanhadas que apenas convencem as gentes rudes do campo com o 12º ano (i.e., o equivalente à antiga 4ª classe, mas tirada a correr em cursos denominados, muito propriamente, «Faça 3 em 1 e num horário pós-laboral muito tranquilo» numa dessas fátuas tentativas de ludibriar os números de iliteracia em Portugal que depois serão apresentados à União Europeia);
Antigamente toda a gente acreditava que o FCP ganhava os campeonatos nacionais da 1ª divisão de futebol em Portugal, aos tris e aos pentas de cada vez, porque tinha a melhor equipa e a melhor estrutura do futebol. Agoramente... bom, agoramente, já toda a gente sabe que tinham também, e sobretudo, a melhor, a maior e a mais qualificada vilanagem do país.
Antigamente os portistas eram conhecidos como uma súcia de sodomizadores inatos da verdade e reconhecidos peritos da caramunha – apreendida da cuidada observação da lagartagem – e da disopia em lances que envolvam as mãos dos seus guarda-redes fora da área, das bolas que só entram, tipo, 2 metros dentro da baliza, dos foras-de-jogo que, com rigor, se deveriam chamar de acantonamentos e, ainda, cornúpetos inveterados na ancestral arte de relembrar qualquer coisa mais ou menos dúbia, ainda que do tempo da outra Senhora, por forma a desviar a atenção da discussão e/ou roubo presente. Agoramente os portistas são conhecidos como uma súcia de sodomizadores inatos da verdade e reconhecidos peritos da caramunha – apreendida da cuidada observação da lagartagem – e da disopia em lances que envolvam as mãos dos seus guarda-redes fora da área, das bolas que só entram, tipo, 2 metros dentro da baliza, dos foras-de-jogo que, com rigor, se deveriam chamar de acantonamentos e, ainda, cornúpetos inveterados na ancestral arte de relembrar qualquer coisa mais ou menos dúbia, ainda que do tempo da outra Senhora, por forma a desviar a atenção da discussão e/ou roubo presente.
Antigamente a azémola que preside esta matula de boçais fiéis tinha o desplante de dizer o que bem lhe apetecia, quando bem lhe apetecia e todos o ouviam – não obstante a sua periclitante insanidade e manifesta belicosidade. Agoramente, e em face do que está à vista de todos (!), diz apenas que (sic) “o nosso destino é ganhar quer queiram quer não” e a horda de imbecis que o rodeiam faz aquilo que deles se espera: aplaudem.
E tanto chumbo perdido na caça aos estorninhos, rolas e galinholas...!