Jorge Nuno em 1980 quando ainda fazia o que mais gostava: vender bandeiras do Glorioso à porta dos estádios

O que mais me angustia no tetra do FC Porto, não são tanto os 4 títulos de seguida (num total de 24); nem tão pouco as hipotéticas (ainda que algumas bem reais) questões de falseamento de resultados apoiadas numa arbitragem nacional medíocre; não é o facto de o arquitecto deste tetra ser um professor desgraçado que vê futebol pelas orelhas; não são os festejos do pesetero do Cristian Rodriguez que seria capaz de vender a própria mãe a troco dum pãozinho de ançã quentinho; não são os cânticos anti-benfiquistas gritados a plenos pulmões (com os olhos raiados de sangue) sempre que é preciso exultar, no colectivo, num sentimento pseudo-pós-repressivo que não se compreende à luz dum estado de sobriedade e/ou honestidade desportiva; nem ainda a decrépita, mundana e sinistra figura do presidente desta corja azul e branca...!

O que me angustia até à medula é o sentimento de apatia que tomou de assalto os adeptos benfiquistas em face de tão clamoroso (por numericamente esmagador) domínio futebolístico nos últimos 15 anos. Cuidai que estes gajos já só estão a 7 (!) títulos de distância...!