quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Import/Export # 108: O jogo do "Assassino"



"Eu sou o melhor gajo do mundo a jogar ao assassino, porque sou um gajo nervoso e nunca ninguém percebe se estou a piscar os olhos por tique, ou se o assassino tem uma metralhadora, que os meus assassinos são gajos astutos e assim que vêem um polícia no encalce, de imediato raptam um outro jogador e barricam-se num supermercado com ele, isto tudo feito com movimentos oculares, que eu sou o gajo no mundo com maior amplitude de movimentos na córnea e consequentemente o melhor gajo no mundo a acompanhar músicas de megadeth com eye drums, que ainda não é desporto olímpico porque não há federação e não há federação porque eu não posso ser presidente, tesoureiro e treinador, apesar de ser o melhor do mundo em todas estas funções, porque depois ficava sem tempo para ver televisão e para me coçar e um gajo precisa disso para relaxar e ganhar lágrima, que eu já não choro desde 1991, desde que a carla, rapariga namoradeira do meu prédio, me disse que ia ganhar barba no pipi, porque tinha visto a mãe no duche e ficou com dúvidas se tinha avistado uma vagina no baixo ventre da progenitora ou um filósofo prussiano do século XIX e acabámos logo ali a relação com um xôxo e um linguado e a seguir ainda lhe apalpei o rabo com um beliscão para ela ter noção de quem é que mandava e a gaja aí experimentou o primeiro orgasmo, que deixou uma mancha no meu sofá do tamanho de áfrica nos mapas-mundi, dependendo da escala, mas mais ou menos, não sei, que ainda hoje digo aos meus pais que fui eu que me mijei para não ter de explicar o sucedido."

by Evil Mandela, in blog "A cena dos outros"

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Import/Export # 107: Passos "O Balente" Coelho



"Antigamente, ser corajoso era enfrentar os silvos de balas. Agora, basta enfrentar os silvos.
Passos Coelho foi à Beira Alta ouvir assobiar e só não recebeu uma medalha de valentia porque ninguém foi suficientemente valente para lha dar. Uma injustiça que vários comentadores procuraram reparar. Uns chamaram a atenção para o modo como ele suportou, de ouvidos nus, o som estridente que provinha das bocas perversas dos beirões. Outros enalteceram a bravura com que, rodeado de vários elementos das forças de segurança, esgrimiu argumentos com uma temível idosa. Fracos encómios para tão grande feito.
O herói enfrentou uma multidão traiçoeira e caprichosa. Tirando o facto de o desemprego ter aumentado, o PIB ter diminuido, a dívida pública ter crescido e as exportações terem baixado, ninguém se lembrava de uma única boa razão para que o primeiro-ministro tivesse de suportar uma vaia. Ainda assim, infligiram-lhe o castigo injusto da sibilação."

by Ricardo Araújo Pereira, in "Boca do Inferno", revista Visão (23.fev.2012)

A frase do dia # 146



"Estamos a construir um salva-vidas no meio de uma tempestade."

by Herman van Rompuy (Presidente da UE)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A(s) frase(s) da semana # 53



«A vontade que tenho era pôr um cinturão de bombas e rebentar com essa malta toda.»

«Os políticos tratam-me sempre bem. São umas putas velhas.»

«[Nem calcula o trabalho que me dá escrever a crónica no JN com 1400 caracteres]. Leio aquilo tantas vezes... Volto atrás e vou para a frente. Só a trabalheira de arranjar assunto. Eu espontaneamente só tenho opinião uma vez por ano.»

«Conhece "A Carta a Um Jovem Poeta"? É um diálogo entre Rilke e um jovem poeta que lhe tinha entregue uns poemas. O Rilke simpaticamente disse ao jovem que tinha gostado de alguns, a que o jovem terá aduzido esperançado: "Acha então que devo continuar a escrever?", tendo Rilke respondido de pronto "Oh homem, se pode parar de escrever, aproveite."»

Manuel António Pina dixit

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A frase da semana # 52



«Tenho visto jogar este Barça, faz-me lembrar o Santos dos meus tempos, ou o grande Benfica, o Ajax, o Milan e o Real Madrid, equipas que foram uma referência na sua época.»

Péle dixit

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Import/Export # 106: O estado deste Estado



Entrevista a Ricardo Araújo Pereira (RAP), na revista Visão (16.fev.2012):

(J.) - Foi um tiro certeiro nos nossos problemas esta ideia do ministro Álvaro [de globalizar os pastéis de nata]?
(RAP) - Sim, mas não foi o único. Há dias, um cronista do Público, teve o despudor de confessar que tinha lido um livro do Álvaro e citou um parágrafo muito interessante em que o ministro lamentava o facto de Braga já não produzir padres como antigamente. Todos sentimos na pele este problema. Os padres que há, são de viveiro. Cheios de hormonas para concluirem o curso de teologia mais depressa. Já não há padres selvagens.

(J.) - O que lhe apeteceu fazer quando ouviu Cavaco dizer que a reforma não lhe chega para as despesas mensais?
(RAP) - Só me apeteceu contrair despesas. Gostava de experimentar esse estilo de vida em que 10 mil euros não chegam para as despesas. A vida do Presidente parece a do Jardel quando jogava no Sporting.

(J.) - Para os trabalhadores serem mesmo felizes o que é que falta neste acordo [de concertação social]?
(RAP) - Há ainda muito a fazer. O trabalho continua a ser remunerado, na maior parte dos dias, o que não se compreende. Quem estiver disponível para trabalhar sem receber tem muito menos hipóteses de ser despedido.

(J.) - O ministro da solidariedade andava de moto, mas logo depois de entrar para o Governo trocou a moto por um carrão. Porquê?
(RAP) - A solidariedade automobilizada é muito mais eficaz do que a solidariedade motorizada.

Las mujeres que tresmajamos e violamos con los ojos cerrados # 25

Beatrice Chirita:


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Import/Export # 105: Tias de arremesso político



"Da lista de queixas sobre a falta de qualidade da nossa classe política não costuma constar a pobreza dos insultos que os políticos portugueses dedicam uns aos outros. Mas devia: são ofensas pobres, sem imaginação nem conteúdo político, e pouco ou nada ultrajantes. Não se admite que gente com experiência e talento para a oratória não seja capaz de produzir um vitupério que afronte verdadeiramente, um opróbrio que avilte a sério, uma ignomínia que aleije. E quem acompanha a política portuguesa percebe que não é por falta de motivos que os insultos não abundam.
Os últimos casos de injúria política revelam uma tendência que intriga ao mesmo tempo que preocupa. O alvo do vilipêndio tem sido um grupo de pessoas que é minoritário e razoavelmente desprotegido: as tias de dirigentes do Bloco de Esquerda. «Manso é a tua tia», disse Sócrates a Louçã no ano passado. «Salazar é a tua tia», atirou Santana Lopes a Fernando Rosas ainda não há uma semana. São insultos muito ineficazes e que só ouvimos da boca de gente pueril, como frequentadores do ensino primário ou parlamentares. (...)
O insulto dirigido à tia tem em consideração que uma referência à mãe seria demasiado grave, e que dizer «manso é uma tua prima por afinidade» não chega a magoar. É uma ofensa propositadamente mediana, que escolhe um familiar importante mas não tanto que possa fazer mossa. (...)
[Mas] quando pretendeu ofender com moderação a tia de Louçã, Sócrates insultou, na verdade, e com alguma violência, a mãe de Vitor Gaspar. O ministro das Finanças é primo de Francisco Louçã e, portanto, a sua mãe é tia do bloquista. O antigo primeiro-ministro chamou manso à mãe do actual ministro das Finanças. Até que enfim: uma ofensa ao mais alto nível político dirigida a uma progenitora. Mas quando, finalmente, temos um insulto com potencial, o agressor e o ofendido estão em países diferentes."

by Ricardo Araújo Pereira in "Boca do Inferno", revista Visão (16.fev.2012)

A frase da semana # 51



"O aborto é o pior que há para a vida do feto."

Álvaro Malta (ginecologista) dixit (10.fev.2012)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

roses are red, violets are blue, vodka cost less than a dinner for two...

"Há um dia no ano em que os predadores estão mais ávidos que nunca e as presas sentem-se vulneráveis, dispostas a baixar a guarda e deixarem-se apanhar. O luar ilumina a noite para que todos fiquem a descoberto, o chão está cheio de objectos sonoros que denunciam cada passo. Os planetas alinham-se para a caçada e beneficiam os caçadores… Sorriam solteiros tarados, chegou mais um dia dos namorados!

Ao contrário do que se pensa, este é – de longe – o melhor dia do ano para se estar solteiro. Para todos os comprometidos o dia dos namorados significa apenas uma de duas coisas: despesa ou chatice. Se não querem ter chatices e sofrer represálias (e atenção que ao nível da tortura, qualquer mulher mete o exército norte-americano num chinelo), é melhor que se metam em despesas.

E não sejam burros ao ponto de acreditar que elas são muito modernas e também não ligam a este dia super comercial. Em “mulherês” a frase: “deixa estar querido, não te preocupes porque eu também não ligo nada a isso“, não significa mais que: “Experimenta ó palhaço… experimenta e vais desejar ter nascido capado!“.

Já para os solteiros este é um dia de oportunidades. Acordam frescos pela manhã e com a boa disposição de quem sabe que o mundo está cheio de amigas que, esta noite, vão precisar de algum conforto. Das mais sensíveis, às mais determinadas, todas estão disponíveis para jantar com amigos que também estão solteiros, esquecendo-se – por artes mágicas – que eles continuam a ser homens, básicos e… predadores!

Esta rapaziada não gasta em flores, não precisa de restaurantes caros e está disponível para ouvi-las falar dos seus problemas, das relações falhadas, de como são ridículos os casais e de como é melhor estar assim entre amigos.
Isto tudo enquanto vai enchendo o copo e fechando o cerco… sim, porque daqui nada ela vai estar lá fora, a cambalear de braço dado com ele, divertidíssima e a minutos de achar que num mundo perfeito, aquela maravilhosa amizade poderia acabar em sexo descomprometido. Ela não acha isso… mas o álcool acha e não vai ser o amigo solteiro a contrariar isso.

Desenganem-se as mulheres, desenganem-se os casais…
Valentim foi o gajo que inventou esta estratégia para garantir que pelo menos um dia no ano, não ía para casa sozinho ver canais pagos. Esta data assinala apenas uma justa homenagem e um agradecimento sincero.

O dia pode ser dos namorados… mas a noite, essa, é dos solteiros!
Grande Valentim!"

Import/Export # 104: Treino do Sporting com o Sá Pinto ao leme



-"Oh Ribas, é bom que acertes na bola senão levas nos cornos!"

-"Oh Izmailov! Essa merda dói? Eu até de perna partida jogava, oh Comuna de merda!"

-"Jeffren! Mais uma lesão e rebento-te as pernas de vez!"

-"Oh Van! Só marcas de penalty, meu drogado de merda? Se não metes 3 golos nos próximos 2 jogos vou chamar o Betinho!"

-"Oh João Pereira! Eras do casal ventoso? Vê lá se não andas roxo com ar de drogado como os teus vizinhos tanta é a porrada que levas!"

-"Oh Patrício! Agarra a próxima ou sentes de perto o meu modo Artur Jorge!"

-"Oh Rinaudo, posso-te chamar Sá Rinaudo?"

-"Oh Onyew! Nada, nada... estava só a ver se estavas atento..."

by B. (in blog "Gordo, vai à baliza")

domingo, 12 de fevereiro de 2012

pure skill...



só tem 17 aninhos...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Import/Export # 103: Passos Coelho, o Sargentão



"Começo a perceber agora que nas legislativas de 2011 os portugueses não elegeram um primeiro-ministro, elegeram um comandante do corpo de fuzileiros. O resultado foi este regime híbrido, uma espécie de democracia militar. Assim sendo, há dez milhões de recrutas que necessitam de formação e Pedro Passos Coelho berra-lhes aos ouvidos exactamente as mesmas palavras de incentivo que todos os soldados ouvem durante a recruta. A diferença é que o tratamento é mais bruto do que na tropa e as condições de vida são piores.
É difícil distinguir a linguagem política-militar da linguagem militar simples. Os recrutas, na tropa, ouvem que a boa vida que tinham antes acabou. Que quem acha que não aguenta deve sair. Que são preguiçosos. Que têm de fazer sacrifícios pela pátria. Que devem deixar de ser piegas. Os portugueses, na caserna, ouvem o mesmo. (...)
Passos Coelho está a fazer de nós homens. Na impossibilidade de nos aplicar, como castigo, séries de 20 flexões de braços, cobra impostos. Flectimos o braço na mesma, mas é para ir buscar a carteira ao bolso."

by Ricardo Araújo Pereira, in "Boca do Inferno", revista Visão (09.fev.2012)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Frases que (de tão boas) até aleijam # 7



"A minha namorada ignora-me porque sou demasiado infantil. Mas eu ignoro o facto de ela me ignorar e por isso cancela."

"Dei um presente à minha namorada, mas ela, infelizmente, queria um futuro."

"Um peido ou um atalho fora do sítio, podem dar cabo do ambiente de trabalho."

by Juvenal O Anormal (in blog "O melhor blog do Universo)

Malhadas



Alberto Contador, ciclista, foi apanhado nas malhas do dopping.
Fernando Contador, o primo, foi apanhado nas malhas da Zara.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Obviamente, BRIOOOOOOSA!!!

Dia 20 de maio, já temos plano:



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

The garden rules



"E quando o gajo soube que eu andava a petiscar o berbigão da namorada veio falar comigo e implo... implor... impl... oh pah, em português já não consigo. O gajo begging para que eu deixasse a namorada em paz."

by Averell Dalton

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O cantinho do Rei do betão # 7



Após um gesto de (inusitado) afecto, muito pouco habitual naquela empedernida personagem, o mítico rei dos cimentos solta a seguinte pérola:
"É este carinho, caralho!!"

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Day dream



"O marido batia-lhe tanto que quando tinha um orgasmo... julgava que era aflição."

"As mulheres fingem orgasmos para terem relações. Os homens fingem relações para terem orgasmos."

by Anónimos