segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A frase da semana # 208

«(...) tenho de reconhecer que o Oscillococcinum [enquanto produto homeopático] não é apenas açúcar. O seu ingrediente fantástico (no sentido de "estupendo" para os homeopatas; no sentido de "fictício" para as restantes pessoas) é um extracto de miudezas de pato, o que faz do Oscillococcinum uma sugestão de canja muito cara. Quando alguém toma um comprimido, há um círculo que se completa: o que começou com um pato termina num pato. Não consigo melhor definição de "holístico".»

by José Diogo Quintela in jornal Público

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A frase da semana # 207

"Foi uma semana muito triste para a harmonia entre os homens. A paz no mundo foi ameaçada precisamente por quem mais confiamos para a defender, a saber: as candidatas a Miss Universo. (...) 
No meu tempo as candidatas a Miss Universo nem sabiam onde ficava Israel. Amavam toda a gente e desconheciam profundamente a geografia. Se é para discorrerem sobre o conflito israelo-árabe, cedam o bikini ao Nuno Rogeiro."

by Ricardo Araújo Pereira in revista Visão (22/01/2015)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Novas palavras que sempre fizeram falta # 13

"Marmitra: adj. | Pessoa que olha para o nosso prato e pergunta se vamos mesmo comer isso tudo."

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Novas palavras que sempre fizeram falta # 12

"Flantasiar: v. | Sonhar com pudins e outras sobremesas."

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

Import/Export # 183: Charlie Hebdo



«Não se percebe a gabarolice dos estúpidos assassinos quando gritaram "Matámos a Charlie Hebdo".

Não se pode matar a Charlie Hebdo. Não se pode matar a valente e hilariante revista que goza com tudo e com todos desde os tempos em que se chamavaHara-Kiri. Muitos poderosos tentaram censurar os satíricos da Charlie Hebdo. Nunca conseguiram. Nunca conseguirão.
(...)
Os mais perigosos inimigos da liberdade de expressão são pessoas inteligentes e bem-intencionadas que publicamente pedem tratamento especial para a religião islâmica (ou qualquer outra religião) para não "ferir susceptibilidades" ou "fazer provocações". São pessoas liberais que defendem calmamente a protecção das sensibilidades muçulmanas através da violação da liberdade de expressão, por muito civilizada e politicamente correcta que seja a forma de censura que propõem.

Mostraram-se quando foi o caso de Salman Rushdie e mostrar-se-ão outra vez dentro em breve. Quem será o primeiro idiota entre nós a dizer que a culpa foi dos assassinados da Charlie Hebdo? Tem todo o direito de dizê-lo. É isso a liberdade de expressão. Ser-se estúpido também é um direito. Até os assassinos o têm.»

by Miguel Esteves Cardoso in jornal Público


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Novas palavras que sempre fizeram falta # 11

Silabalismo: s. m. | Silabalismo (ou etimofagia) é a condição que afeta as pessoas que comem as sílabas, como algumas senhoras de "l'sboa" para quem é "d'fícil" "t'fnar" à "emp'gada".

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Dia de Eusébio


Um ano depois...