sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O consultório do Dr. Bayardamus # 1



É com moderado entusiasmo que aqui "corto a fita" de mais uma nova rubrica neste pasquim de iniquidades intitulada de "O consultório do Dr. Bayardamus" e que, resultando da justaposição do ícone Dr. Bayard (e dos milagrosos efeitos curativos dos seus rebuçados em toda e qualquer maleita) com a referência profética de Nostradamus (um dos nomes maiores da adivinhação de catástrofes e coisas ruins - apenas suplantado, e isto é uma opinião pessoal - o mesmo é dizer, irrefutável (!) - pelo magnânimo Zandinga), pretende apresentar-se como um forum de debate e, outrossim, de apresentação de trilhos pelos quais os caminhos dos bandidos mais facilmente se farão em quase todas as áreas, desde a área jurídica à área médica, passando pela ária do teatro nacional de são carlos.



Assim, e no primeiro número desta inovadora rubrica, os bandidos beduínos (não confundir com babuínos, pelo menos não enquanto estamos sóbrios) que assinam este projecto de cariz difamatório, devotos dissonantes dissidentes das dioceses Dionísicas, apresentam mais uma boa notícia para todos os meliantes que se propõem atacar as gasolineiras e os seus preços inflamados e concertados ali mesmo onde lhes dói, na caixa registadora!
De facto, e atendendo à conclusão de um Procurador-adjunto do MP de Silves, atestar o carro e fugir não é crime!!!
Assim, e atendendo ao despacho de arquivamento do referido procurador-adjunto, atestar o carro e dar ao chinelo sem passar pela caixa e largar 2 contos de reis, ou mais, são factos que não constituem crime de abuso de confiança (porque "o pagamento é posterior à compra"), nem crime de furto ou de burla (porque "o combustível encontra-se à disposição de quem chega"). O ilícito existe, mas apenas deve merecer a tutela dos tribunais civis e não penais.
Acabaram-se os protestos contra o preço dos combustíveis. São (virtualmente) de graça. É atestar e encher bidons para levar para casa, vilanagem!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Publicidades que sim senhoras # 27

No Rio de Janeiro, uma loja de venda de legumes e frutas (Hortifruti) resolveu inovar as suas publicidades, criando uma série de anúncios outdoor baseados em títulos de filmes e onde os actores principais são os próprios produtos da loja.
Aqui ficam alguns dos melhores exemplos:







quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ocali walinga ketimba



Muito boa gente - e eu sei os nomes e moradas de todos eles (!) - acha que o grupo de meliantes que compõe este indecoroso pasquim é um grupo sem causas, sem motivações nobres, sem honra, sem elevação moral. E estão certos. Não obstante, este mesmo grupo de facínoras propõe-se adoptar, sem restrições de qualquer espécie e só para calar as más línguas que pululam na blogosfera e assim, a bandeira de angola como sua, porquanto esta (à laia do não reconhecimento da bandeira dos piratas por parte dos demais estados e, outrossim, das organizações que reconhecem estas coisas das bandeiras) é a única que apresenta uma simbologia digna duma agremiação de infames opinadores como a nossa, sendo a única que expõe, despudoradamente, três objectos letais (quem diz letais, diz que aleijam e que podem, acaso as coisas fiquem feias, ser letais) na sua composição plástica: (i) desde logo, uma catana, (ii) depois, uma estrela-ninja e, por fim, (iii) aquilo que parece ser 2/3 duma roda duma motocross. De facto, os mais incautos não compreendem o resultado da soma das partes, mas os prevaricadores mais atentos, facilmente percepcionarão que estes três elementos são a caixinha de ferramentas que qualquer mau que se preze - seja em filmes de acção hollywoodescos, seja no normal dia-a-dia na Brandoa - necessita para levar a cabo os seus mais perversos intentos.

Dixionário alternativo # 5



Retrógado: s.m. conjunto de bois, ovelhas, cabras e afins de aspecto vintage; manada de estilo kitsch; fig. interjeição vá de retro(-satanás) em referência a um rebanho inteiro.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

There are no bad boys left in football...!*



Há precisamente 15 anos atrás, Eric Cantona agrediu - kung-fu style (!) - um adepto do Crystal Palace apenas porque este lhe disse, após um vermelho directo, "Fuck off, back to France, you french motherfucker!!".
Tal acto teve como consequência a sua suspensão, decretada por um tribunal inglês, por um período de 9 meses e uma multa de 10 mil libras (à altura, em mil nove nove cinco, era grana a valer). Depois, o enfant terrible, decidiu desculpar-se pelo seu comportamento junto da federação - o que, bem sabiam alguns membros desta, poderia redundar num faroeste, porquanto, anos antes, já Eric tinha manifestado o mesmo propósito num incidente em França, sendo que então a dita reunião terminou quando Cantona atirou um murro em direcção ao nariz dum responsável da federação francesa (que lhe valeu, na altura, outra suspensão) - e fê-lo. Pediu desculpas ao presidente da comissão, ao Man United, ao director do clube e a Alex Fergusson. Pediu desculpas a toda a gente, até à prostituta com quem tinha dormido na noite anterior. Depois saiu.
Lá fora, à espera duma declaração sua, estava um batalhão de jornalistas, para os quais Eric Cantona tinha guardada a cereja, com a seguinte (e curta, que não durou mais de 18 segs) frase:
"Quando as gaivotas [jornalistas] seguem a traineira [jogadores], é porque pensam que as sardinhas [frases controversas] vão ser atiradas ao mar [público em geral]."
À data, as t-shirts com esta frase (com várias cores, tamanhos e modelos), vendiam mais do que as miniaturas do Big Ben. Grande Cantona!

*Quer dizer, se não contarmos com Sá Pinto, João V. Pinto, Brüno "O Furão" Alves, Jorge Costa...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O cantinho do Rei do betão # 6



Bem sei que a maioria dos iconoclastas que acorrem a este pasquim de maledicência, e cujo nome, bem sabem os bandidos, roça (propositadamente) as soap operas mexicanas (tal é o peso com que o estrangeirismo "La" se impõe na sagração da plenitude do título), o fazem com o propósito de espiolhar, na medida do que lhes for possível - com uma avidez que roça, não rara vez, o desespero, apenas comparável com a obstinação com que um cão de rua com o cio se atira a outro (do mesmo género, bem entendidas as coisas) -, a fantástica, não (!), a extraordinária, nei (!), a inenarrável vida do maior betonificador a sul do cabo mondego, o inefável Reiiiiiiiiiiiiiiiiii do Betãooooooo!!!
Assim, e por forma a enquadrar o discurso que surge infra, importa esclarecer que o mesmo foi tido na passada noite de sábado, algures entre as 3h e as 4h da manhã, que a conversa era absoluta e intrinsecamente desinteressante (ao passo que cirandavam "assuntos" bem mais interessantes nas imediações), e que o maior produtor de cimentos da zona da Andaluzia ocidental não tem, de facto (!), dons de oratória no que a insultos dirigidos diz respeito:

Rei do betão: blá blá blá blá blá blá
Cactus Jack: blá blá seios blá blá profusos
Rei do betão: sabes quem é o J.?
Cactus Jack: yep. porquê?
Rei do betão: o gajo projectou umas casas numa obra e blá blá blá e eu estou a fornecer o betão e blá blá blá...
Cactus Jack: oh rei, faz-me um favor em nome da nossa amizade
Cactus Jack: não me fales da tua desinteressante vida profissional
Cactus Jack: e não o tentes fazer à noite
Cactus Jack: não quando eu já sorvi para cima de 3 gins, okapa?!
Rei do betão: tu és mesmo anormal
Rei do betão: o gajo está lançadíssimo e blá blá blá
Cactus Jack: oh rei, isso não me interessa puto, capice?!
Cactus Jack: vamos antes falar de gajas e do benfica e dessas coisas
Rei do betão: :/
Rei do betão: o gajo daqui a uns tempos está a aparecer em revistas da especialidade
Rei do betão: enquanto que tu...
Rei do betão: tu...
Rei do betão: tu vais continuar a ler artigos do Código Civil!!!
Cactus Jack: AHAHAHAHHAHA

Las mujeres que tresmajamos e violamos con los ojos cerrados # 5

Shannyn Sossamon:



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sá "O Boxeur" Pinto: He´s still got it!!



Dizer que Liedson e Sá "O Boxeur" Pinto andaram "à porrada", é uma falácia jornalística tão grande (ou maior) do que afirmar que a discografia dos Delfins é um marco no universo musical português. Bom, vendo bem as coisas até é. Mas pelas piores razões. Enfim...
Verdadeiramente, Liedson limitou-se a ser o saco de pancada que Sá Pinto procurava, a almofada onde descarregamos as frustrações do dia-a-dia, a mulher concubina no infeliz desenlace dum jogo do clube do nosso coração. Mas convenhamos que a escolha de Sá "O Boxeur" Pinto não foi feliz. De facto, Liedson mais não é do que um saco de ossos, um etíope, um lagalhé de compleição física. Por conseguinte, longe está de ser uma superfície agradável aos nós dos dedos. Mas Sá "O Boxeur" Pinto, qual Tong Po a malhar num pilar de cimento antes do confronto com o irmão do Van Damme, no mítico filme Kickboxer (1989), usou das feições de Liedson para amaciar os calos das suas mãos, assim conferindo novos traços ao Levezinho.
Mas é assim que os homens se tornam homens. É nos espinhos da vida que os meninos deixam de o ser. É assim que amadurecem. É assim que enrijam. É assim que crescem. Para Liedson, a contenda com Sá "O Boxeur" Pinto permitiu-lhe crescer... bem, pelo menos nas beiças que ficaram XXL...!

P.S. Oh Liedson, se tens ouvido o Ricardo Rocha quando ele te exortou a fazeres ferro, num célebre SCP-SLB, talvez o desfecho da bulha tivesse sido outro. Talvez...!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Misa Digital Guitar Demo

O que é a mística benfiquista?



"Chove? Está frio? Está calor? O que importa!? Nem que o jogo seja no fim do mundo, entre as neves das serras ou no meio das chamas do inferno. Seja pela terra, pelo mar ou pelo ar, eles aí vão, os adeptos do Benfica atrás da sua equipa... Grande, incomparável e extraordinária massa associativa!"

Bela Gutmann (antigo treinador do SLB) dixit nos anos 60

Publicidades que sim senhoras # 26 - How to clean your balls

As famosas escutas no futebol português

Ele dribla, ele corre, ele transpira (confiança e inocência), ele sofre, ele dá tudo em campo (no campo da comunicação social e da denominada desinformação)... mas aqueles telhados de vidro deitam tudo a perder.
Disponível no Youtube, aqui ficam excertos das escutas a Monsenhor Pinto "O Gága" da Costa (com legendas e tudo) - que, posteriormente, foram consideradas ilegais (e por isso não puderam ser utilizadas como meio de prova no julgamento penal deste caso - que tanto se tem batido por apitos de outras cores...!

(1) Neste primeiro excerto, destaque para a reverência de Pinto de Sousa para com Monsenhor Pinto "O Gága" da Costa nas nomeações dos árbitros para os mais variados jogos:



(2) Neste excerto, Monsenhor Pinto "O Gága" da Costa, faz queixinhas ao Major Valentão (que nem viu o jogo entre FCP e SCP) para que instaure um sumarissimo ao Liedson. De classe, e na linha com que nos habituou, salientam-se, ainda, os insultos à menor capacidade intelectual do roupeiro do SCP:



(3) E aqui, a trama por trás duma chantagem para que não fosse instaurado um processo ao Deco (no famoso caso da bota) e toda a concertação mediática por trás da mesma:



(4) O célebre excerto da fruta (aka quengas brasileiras) antes do jogo entre o FCP e o Estrela da Amadora:



E há mais, muito mais no Sr. Youtube...
No que a mim me diz respeito, e atendendo ao facto de o tempo não poder voltar atrás, só me resta, enquanto indefectível bandido e incorrigível benfiquista, aplaudir de pé e exclamar: Ca filha da puta...!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A propósito das antas...!



Não foi por coincidência do destino que o antigo estádio das Antas se situasse num bairro que lhe emprestou o nome, nem foi por acaso que o bairro encerrava em si mesmo um nome celebrizado pela sua polissemia, intrinsecamente pejorativa*, e que nos foi sendo oferecida, mormente, pelas novelas da Globo que irrompiam nas nossas casas por força da luz trémula dos aparelhos receptores televisivos. Quis a benventurada fortuna, nas suas tortuosas manigâncias, que o nome desse bairro assentasse que nem uma luva ao público que, fim-de-semana sim, fim-de-semana não, acorria àquele mausoléu de verdade para assistir (se bem que o termo "assistir" aqui deva ser entendido na sua concepção mais lata, dele se retirando significâncias menos usuais, como ultrajar, coagir, espumar e ameaçar) aos eventos que ali se realizavam no passado século XX.



Ora, assim que lhe foi possível, logo o embusteiro mor, Monsenhor Pinto "Gága" da Costa, sabedor como poucos dos perniciosos sentidos dados ao mamífero Anta por terras de Vera Cruz, tratou de alterar a denominação pela qual o referido recinto desportivo era comummente conhecido, arredando deste a faceta mundana própria das antas que ali acorriam e enveredando, agora, pela faceta mitológica chinesa. Foi pena porque assim, e uma vez mais, a correspondência toponímica que ali se fazia entre o locus e o populus foi perdida...!

*Anta: s.f. Proboscídeo, paquiderme da América do Sul; nome vulgar dado ao Tapir; s.m. pessoa estúpida e ignorante (frequentemente utilizada no português do Brasil).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

No passado, passava por Paços de passagem até ao passadiço do passé composé



Antes de mais, quero juntar a minha voz ao coro daqueles que protestam contra o que se passou no jogo de sábado entre o FêQuêPê e o Paços de Ferreira. Falo, como sei ser óbvio, do roubo de capela orquestrado pelo árbitro Rui Costa.
De facto, o infame nome deste árbitro logo fez temer os corações tripeiros que, maculados pelo lodo do fosso do dragão, e mais acostumados com nomes bastante mais sui generis (como os de Veiga Trigo, José Guímaro, Carlos Calheiros ou Lucílio Baptista), cedo suspeitaram o pior.
E como estavam certos...!
Desde os primeiros instantes se percebeu que os castores (alcunha dada aos jogadores pacences) gozavam duma impunidade raramente permitida naquele reduto azul, com o sucessivo não sancionamento de passes completos entre os jogadores pacences num total igual ou superior a três - e que bem sabem os adversários do FêQuêPê, ser motivo para a marcação dum livre indirecto, com a consequente amostragem da cartolina amarela, ou, alternativamente (se bem que não recomendado), a soltura de Brüno "O Furão" Alves pelo campo fora, podendo este operar do jugo discrissionário dos seus cotovelos afiados para captura da posse de bola - e o correlativo deixar passar em claro (quase) todas as intervenções onde foram utilizadas partes proibidas do corpo na interacção com a bola (tais como joelhos, coxas, peito, calcanhares, cabeça e narizes, a acrescer às normais interdições legais) - com excepção feita ao lance do segundo cartão amarelo, e consequente vermelho, para o jogador Ozeia, por clamoroso toque intencional de peito na bola (!).
Ao invés, bem esteve o árbitro, se bem que inadvertidamente (acredito eu e o Jesualdo e todos os palermas que defendem que o FêQuêPê tem sido prejudicado pelas arbitragens ao invés de constatarem que não jogam a ponta dum caracol), ao não invalidar um golo legítimo do avançado Falcao aos 86 minutos, porquanto este não só foi marcado com a mão direita (sendo o jogador destro), como o foi dentro da pequena área adversária, a uma altura inferior a 1m70 e em jogo corrido (razões de sobra, portanto, para não se perceber todo o alvoroço criado em torno deste lance imaculado de futebol).
Assim, e por forma a elucidar os menos elucidados, aqui fica o referido golo:




P.S. Uma nota final de apreço para o jornal O Jogo que, não obstante o sururu que desde logo se gerou após a marcação do golo de Falcao - e apesar de ter acesso às imagens supra expostas - se alheou de calúnias e parvoíces e fez, da forma resumidíssima que segue infra (deixando à liberdade do leitor a interpretação dos conceitos "voa" e "corresponder"), o relato escrito do golo:
86'
[1-1]
Falcao voa para o golo do empate, um voo a corresponder a um cruzamento, da esquerda, de Varela.

Shame and fortune



Como o vidro, também a madeira era um mau condutor de electricidade.

sábado, 16 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Bellevue



Uma fêmea qualquer: bandido
Uma fêmea qualquer: vê o meu email
Cactus Jack: como!?, se não sei a password
Uma fêmea qualquer: deixa-te de coisas e vê o mail que te mandei!!!
Cactus Jack: sir, yes sir!
(…)
Uma fêmea qualquer: então, podes ir ao jantar?
Cactus Jack: a susana vai?!
Uma fêmea qualquer: não pode
Cactus Jack: e a soraia?!
Uma fêmea qualquer: pois...
Uma fêmea qualquer: acho que não tem voo directo
Cactus Jack: hmmmm...!
Cactus Jack: acho que também não posso ir
Cactus Jack: lembrei-me agora que já tenho coisas
Cactus Jack: algumas delas combinadas e tudo
Uma fêmea qualquer: :/
Uma fêmea qualquer: borrego!
Cactus Jack: o prato principal já está escolhido?
Uma fêmea qualquer: não
Cactus Jack: então borrego vem a propósito de quê?!
Uma fêmea qualquer: é a minha forma carinhosa para ti
Cactus Jack: hmmm... não chegava lá!
Uma fêmea qualquer: agora já sabes: quando me ouvires chamar borrego a alguém, estou a ser fofinha
Cactus Jack: okapa
Cactus Jack: vou fazer uma readaptação do calão borrego
Cactus Jack: mas é um processo...
Uma fêmea qualquer: você conségui
Uma fêmea qualquer: tenho fé no poder do Senhô
Uma fêmea qualquer: vou rezá pá Vigem Maria e tudo
Cactus Jack: oh xênti... Vixi Maria, minina!
Cactus Jack: ocê pirou!!
Uma fêmea qualquer: é o IVA que dá cabo de mim
Cactus Jack: IVA?!
Cactus Jack: como em Iva Domingues?!
Cactus Jack: como te percebo…!
Uma fêmea qualquer: LOL

Dixionário alternativo # 4



Desaguisado: s.m. porcaria preparada em base de refogado e que se revela incomestível; trampa gastronómica.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Push the tempo



A falta de concorrência e o desleixo com que S. Pedro conduz o tempo traduzem-se, como bem se percebe, nesta merda de tempo(rais) que já dura um mês!!!
Arruma as ideias, Saint Peter, porque se é para ficar em Portugal a comer chuva todos os dias, então faço as malas, rumo a Londres e começo a ganhar um ordenado de gente crescida, capice?!
Olha que, que... foda-se!!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O mítico "The Switch" (by Seinfeld)

Naquela que é, ainda hoje, a mais brilhante descrição do fenómeno (tecnicamente impossível) "the switch" alguma vez relatada em televisão, destaque para o que vem dito quase, quase no fim pela voz de Jerry Seinfeld a propósito de ser um "orgy guy" e que eu, amavelmente, passo a transcrever:
G.Costanza: "This is like discovering plutonium by accident!"
J.Seinfeld: "Don't you know what it means to become an orgy guy?! It changes everything! I have to dress different. I have to act different. I have to grow a mustache..."



Mais um argumento para justificar porque é que 2010 rima com bigode!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Prémios Bala 2009



Neste pasquim de ilegalidade, iniquidades e, outrossim, alarvidades, a tradição ainda vai sendo uma merda que nós, bandidos devotos às causas fracturantes, dilacerantes e degradantes, vamos cumprindo. E, tal qual o comboio que faz a ligação entre a Lousã e Coimbra, também o mui aguardado certame de atribuição dos prestigiados Prémios Bala, tarda mas não falha. Efectivamente, este ano o processo de escolha foi bem mais democrático (e demorado!) que no ano transacto, onde a vontade do suserano que aqui vos escreve, tudo decidiu a seu bel-prazer – ao contrário do sucedido este ano. Enfim… detesto democracias e o caralho!



PRÉMIO BALA DE OURO 2009

O Prémio Bala de Ouro de 2009 visa prestigiar um bandido que andou alheado das lides condecoradoras com que os bandidos vêem os seus feitos reconhecidos pelos seus pares no pretérito ano. Assim, o mais importante galardão vai, este ano, entregue ao bandido Z (desculpem, mas o anonimato é mesmo necessário por razões que se poderiam bastar com o peso da censura sócio-moral e, bem assim, com a divulgação duma identidade que facilitara o trabalho da Judite na sua captura) pelo feito que ficou conhecido por “O Nacho Vidal” (numa justa homenagem ao actor que, nos dias que correm, melhor se perfila para suceder ao magnânimo Rocco Siffredi no coração dos verdadeiros admiradores de pornografia da boa). O referido bandido Z, mais entornado que um caldo, e na recta final duma noite em que o marcador se teimava no zero, recorreu ao denominado “booty call” das 6:30 da manhã. Entrado nos desígnios do alvo requisitado telefonicamente, foi-lhe apresentado um problema para os seus intentos: a fêmea em questão estava gotejante (que é como quem diz, naqueles tristes dias). Assim, o bandido Z tinha apenas duas hipóteses: ou aceitava o que o destino lhe havia reservado, ou… bem, ou forçava a entrada pelos fundilhos. Ora, mais obstinado que um cão no cio, o bandido Z recorreu à segunda hipótese, desdobrando-se em argumentos que foram desde o “há sempre uma primeira vez” ao “não há lugar na vida para egoísmos” passando pelo bíblico “bem sabes que Deus nada faz por acaso, e ter duas entradas…”. Assim, o alvo anuiu na oferenda do seu virginal recôndito traseiro. Ora, posicionado, o bandido Z deparou-se com um novo problema no acto de acoplamento: o diminuto perímetro da entrada e a sua natural fricção. Posto em face desta nova dificuldade o bandido Z lançou mão daquilo que a história recordará como “o capacete de cuspo” (fazendo uma conchinha na mão e nela depositando saliva duma assentada que, posteriormente, se espalha na ponta da lança em movimentos circulares), logrando levar os seus intentos copuladores avante e, assim, entrando para a história.



PRÉMIO BALA DE PRATA 2009

O Prémio Bala de Prata de 2009 visa premiar e, concomitantemente, homenagear, o bandido Y (a justificação do anonimato é paralela com aquela que foi dada supra) que, tal qual o sucedido no ano anterior, abraça um honroso segundo lugar neste certame galardoante. Assim, o júri deste certame ficou deliciado com a historieta que para sempre será recordada como “O troço Pombal-Coimbra B”. Neste relato, e com a standing ovation que se exige, o bandido Y, percorrendo a ferrovia com o destino marcado para Coimbra B, acossado por uma sede de estrogénio naquele preciso instante, arrebatou uma fêmea no troço supra referido (ou seja, em pouco mais de 20Km), tendo como armas apenas o galanteio e, acto continuo, a sua lasciva obsessão por brilharetes. Assim sendo, a corte instantânea depressa produziu frutos, que o bandido Y tratou de colher, uma vez mais, no local mais impróprio que tinha à mão, o WC do Intercidades.


PRÉMIO BALA DE BRONZE 2009

O Prémio Bala de Bronze de 2009 vai, também ele, para o bandido Z – já agraciado com o mais importante prémio do certame, a bala de ouro – por ter logrado a realização daquilo a que os amantes da devassa e do hardcore apelidam de “O número da louca”. Ora, o supra referido número mais não é do que o tira-põe mais burlesco da inter-conexão entre sexos durante o mesmo, ou seja, é o levar à boca o que já vem sujo. Regista-se, à ilharga desta gala, que ambos os prémios alcançados pelo bandido Z são referentes a episódios relacionados com bastonadas no orifício de recto alheio, pelo que se aplaude a vitória contra a inércia e a resistência an(u)al.



PRÉMIO BALA REDEX - LUBRIFICANTE PARA CARROS, MOTOS E BARCOS 2009

A atribuição deste prémio, que, recordo, é o equivalente bandital ao Bidão de Ouro do Calcio (através do qual os tifosi elegem o pior jogador a actuar no Calcio em determinado ano), visa esculhambar um ou outro episódio na vida dos bandidos militantes deste pasquim e, acto contínuo, elevar os índices de testosterona para que a masculinidade e o indecoro, que deverão nortear os bandidos no seu dia-a-dia, não sejam beliscadas por incidentes pontuais. Assim, o mais temido dos prémios vai entregue, ex aequo, aos bandidos William H. Bonney e Black Bart pelo acontecimento que serve de base a considerandos mais aprofundados e que serão tidos em sede própria. Efectivamente, ambos os bandidos que aqui vão premiados, solicitaram, em momentos distintos, mas com o mesmíssimo propósito: o apuramento estilístico que raia, no mínimo, a metrossexualidade, a saber, atapetar uma empola que havia irrompido em lugar visível (i.e., tapar uma borbulha na fronha) com o recurso a maquilhagem feminina, in casu, base! Fico sem palavras…!



PRÉMIO CARREIRA_REDE EXPRESSO 2009

A novidade deste certame chega no final do mesmo e visa premiar, laurear e glorificar a extraordinária vida – até ao momento – do bandido M (sim, não obstante o feito duma vida, que aqui vem coroada, o anonimato foi uma questão decidida em unanimidade pelo júri porquanto se entendeu que a sua divulgação poderia repercutir-se numa maior dificuldade naquele que é já o objectivo próximo: o inexorável número 1000). Assim, e como se depreende do que vem dito, o Prémio Carreira Rede Expresso visa agraciar o volume de fêmeas que lhe passaram – e uma vez mais se reforça: até ao momento – pelas unhas, num número que se cifra já próximo dos 3 dígitos. Pelo meio, destaque para a multiculturalidade dos feitos e para um sem número de relatos que exigiriam centenas de linhas de prosa e que, ainda assim, não fariam justiça aos factos vividos e partilhados com a Quadrilha. Parabéns pela inspiração, oh Bandido M.

Nota do Editor: Não obstante a definição das escolhas referentes aos Prémios Bala 2009, tidos em momentos de confraternização e maledicência colectiva, o grupo de meliantes que compõe este ajuntamento veio expressar, posteriormente, a sua não concordância com a atribuição do Prémio Bala Redex 2009 (seja porque entendem, uns, que o episódio esculhambado e publicado não faz jus ao referido prémio, seja porque se sentem, outros, difamados pelo relatado, seja porque se assumem, outros ainda, como profissionais da discórdia). Assim, lança-se aqui o repto para que os bandidos - já acossados por duas vezes (!) para uma congregação num repasto (sempre rejeitada) - lancem para a fogueira pública o relato do(s) episódio(s) que entendem por merecedor(es) de tão insultuoso prémio, por forma a que o público (ou nós mesmos, por entre risotas) possa(mos), depois, escolher o vencedor do Prémio Bala Redex 2009.

O dia-a-dia de um comum malfeitor (in casu, Darth Vader)

Para desmistificar alguns dos mais sedimentados mitos urbanos a propósito das (pretensas) facilidades com que os vilões vivem o seu dia-a-dia, seguem infra um conjunto de fotografias paparazzi que, afianço eu, contribuem para a reposição da verdade:





quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

As lições de um velho taxista...




Os chafurdeiros... os Trombeiros... e os Mineteiros.

Que classe.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

desculpa adrianinha mas foste destituida do Nº 1:

Embora esta senhora seja uma delicia em qualquer ocasião mas a verdade seja dita, a sua vida devassa e, tal qual tempos aureos de figo em que era pesetero, esta senhora tambem só anda com quem tem mais dinheiro que ela por isso, ADRIANA LIMA, vais ser destituida de nº1, adeus..


meus caros bandidos apresento-vos a nova numero 1, de seu nome miranda kerr: