Ando pouco criativo.
Assumo, sem problemas, que me tem faltado pretexto para escrever, isto apesar de inúmeras situações que se atravessam à frente dos nossos olhos e que, quanto mais não fosse, mereceriam sempre uma referênciazita, um achincalhançozeco, uma sátirazinha ou talvez UMA VERDADEIRA SESSÃO DE ESPANCAMENTO.
Não acreditam em mim!? Então vamos por partes, como diria o Jack Estripador (já sei que a piada é velha, mas continuo a achar-lhe graça e usá-la quando se revela oportuno).
Passem os olhos por cima da secção de comentários de alguns pasquins (que, por não chegarem sequer perto da qualidade deste nobre estabelecimento, mais não merecem que aquele apelido, assim ao estilo de chamar "jogador de futebol" ou "artista da bola" a gajos como o ronny, ou o bynia ou o mariano, quando, pelo menos nas nossas televisões, espalham magia jogadores como Messi, CR7 (como eu detesto esta sigla! Parece que anunciam alguma doença coliforme com elevado índice de contágio que eu, assim à laia de improviso, vou baptizar de Coliformus Ronaldissimus 7), Káká, o próprio Ronaldinho, ou um Lampard, Gerrard, ainda que noutro estilo - e notem que o uso diferenciado de maiúsculas e minúsculas nos respectivos nomes não é acidental...) tais como o Expresso, o Público ou, o rei deles todos, o site MaisFutebol!
Para além do conteúdo, que me vou abster de comentar por entender que todos têm direito a ter opinião (questão diferente é saber se todos têm, ou deviam ter, direito a divulgá-la), o que repugna é a total desconsideração pelas mais elementares regras de português!
"1 dia dextes vou tentar publicar 1 livro axim p. xaber x alguém perxebe o q quer q xeja do q x excreve, nem q seja para dexcortinar quantox energumos (sic, in comentários Público) conxeguiam comprar a xitada publicaxão e relatar a xtória."
Depois, do outro lado do espectro (que é como quem diz, do outro lado do espectro. Repeti propositadamente. Estava a pensar se haveria algum equivalente para isto, mas não me ocorreu. Padeço, certamente, de muitos dos males que identifico nos outros mas que por sobranceria recuso reconhecer em mim... Dia triste este!), há aqueles que de tão polidos, de tão aparentemente evoluídos, se perdem nas minudências das merdas que não interessam ao Menino Jesus (que se se preocupasse com aparências não só não tinha sido carpinteiro mas também andava bem vestido e tinha tentado cortar a barba antes de ir para a cruz, porque toda a gente sabe que ía ficar mal na foto...)!
Este segundo grupo é particularmente bem descrito neste texto do The Mechanic, um forista do Caldeirão da Bolsa, que, por força dos princípios da bandidagem que cultivo, vou copiar, sem disso dar cavaco ao autor:
Assumo, sem problemas, que me tem faltado pretexto para escrever, isto apesar de inúmeras situações que se atravessam à frente dos nossos olhos e que, quanto mais não fosse, mereceriam sempre uma referênciazita, um achincalhançozeco, uma sátirazinha ou talvez UMA VERDADEIRA SESSÃO DE ESPANCAMENTO.
Não acreditam em mim!? Então vamos por partes, como diria o Jack Estripador (já sei que a piada é velha, mas continuo a achar-lhe graça e usá-la quando se revela oportuno).
Passem os olhos por cima da secção de comentários de alguns pasquins (que, por não chegarem sequer perto da qualidade deste nobre estabelecimento, mais não merecem que aquele apelido, assim ao estilo de chamar "jogador de futebol" ou "artista da bola" a gajos como o ronny, ou o bynia ou o mariano, quando, pelo menos nas nossas televisões, espalham magia jogadores como Messi, CR7 (como eu detesto esta sigla! Parece que anunciam alguma doença coliforme com elevado índice de contágio que eu, assim à laia de improviso, vou baptizar de Coliformus Ronaldissimus 7), Káká, o próprio Ronaldinho, ou um Lampard, Gerrard, ainda que noutro estilo - e notem que o uso diferenciado de maiúsculas e minúsculas nos respectivos nomes não é acidental...) tais como o Expresso, o Público ou, o rei deles todos, o site MaisFutebol!
Para além do conteúdo, que me vou abster de comentar por entender que todos têm direito a ter opinião (questão diferente é saber se todos têm, ou deviam ter, direito a divulgá-la), o que repugna é a total desconsideração pelas mais elementares regras de português!
"1 dia dextes vou tentar publicar 1 livro axim p. xaber x alguém perxebe o q quer q xeja do q x excreve, nem q seja para dexcortinar quantox energumos (sic, in comentários Público) conxeguiam comprar a xitada publicaxão e relatar a xtória."
Depois, do outro lado do espectro (que é como quem diz, do outro lado do espectro. Repeti propositadamente. Estava a pensar se haveria algum equivalente para isto, mas não me ocorreu. Padeço, certamente, de muitos dos males que identifico nos outros mas que por sobranceria recuso reconhecer em mim... Dia triste este!), há aqueles que de tão polidos, de tão aparentemente evoluídos, se perdem nas minudências das merdas que não interessam ao Menino Jesus (que se se preocupasse com aparências não só não tinha sido carpinteiro mas também andava bem vestido e tinha tentado cortar a barba antes de ir para a cruz, porque toda a gente sabe que ía ficar mal na foto...)!
Este segundo grupo é particularmente bem descrito neste texto do The Mechanic, um forista do Caldeirão da Bolsa, que, por força dos princípios da bandidagem que cultivo, vou copiar, sem disso dar cavaco ao autor:
Deve ser da Realeza Bancária ...
Português gosta de nome comprido e pujante . Português não é "varredor do lixo", é "Técnico de Higiene Viária". Português não tem " mulher da limpeza", tem " Consultora de Aplicação Sistemática de Produtos sobre Superfícies ". Português não é "Trolha”, é " Especialista Superior em distribuição de Betão".
E depois, usam o nome todo e quanto mais comprido for, melhor. Quer dizer que é mais apto para sobreviver na alta sociedade. Se tiver o nome pequenino, tá lixado!
Como a Ana Isabel dos Santos Pina Cabral (hoje saíu-me esta coitada na rifa...):
Ana Isabel dos Santos Pina Cabral é nome de pessoa que come "Tenderloin de Bovino criado nos Pastos do Lama do Tibete", de pessoa que calça um par de meias " Chivanchi Chevignon du Aznavour", de pessoa que põe óculos " by Dior y Dolce&Gaban y Ferrari" .
Já um gajo que se chame António Rosa , tá lixado ! Nunca há-de vencer na vida..! Primeiro, porque como tem o nome pequeno, este ainda tenderá a diminuir mais: É Antonio Rosa, mas é António para a mãe...Tony para os amigos. "T" se for um brother.
Isso leva a que seja o tipo de pessoa que come "bife da sola da pata traseira de vaca com 87 anos" , calça "xanata presa com cordel e aroma de peixe deixado ao Sol há 9 dias" e não põe óculos porque não tem guita , razão pela qual anda sempre a bater contra as paredes .
Isto é a selva, pá !!!
Português gosta de nome comprido e pujante . Português não é "varredor do lixo", é "Técnico de Higiene Viária". Português não tem " mulher da limpeza", tem " Consultora de Aplicação Sistemática de Produtos sobre Superfícies ". Português não é "Trolha”, é " Especialista Superior em distribuição de Betão".
E depois, usam o nome todo e quanto mais comprido for, melhor. Quer dizer que é mais apto para sobreviver na alta sociedade. Se tiver o nome pequenino, tá lixado!
Como a Ana Isabel dos Santos Pina Cabral (hoje saíu-me esta coitada na rifa...):
Ana Isabel dos Santos Pina Cabral é nome de pessoa que come "Tenderloin de Bovino criado nos Pastos do Lama do Tibete", de pessoa que calça um par de meias " Chivanchi Chevignon du Aznavour", de pessoa que põe óculos " by Dior y Dolce&Gaban y Ferrari" .
Já um gajo que se chame António Rosa , tá lixado ! Nunca há-de vencer na vida..! Primeiro, porque como tem o nome pequeno, este ainda tenderá a diminuir mais: É Antonio Rosa, mas é António para a mãe...Tony para os amigos. "T" se for um brother.
Isso leva a que seja o tipo de pessoa que come "bife da sola da pata traseira de vaca com 87 anos" , calça "xanata presa com cordel e aroma de peixe deixado ao Sol há 9 dias" e não põe óculos porque não tem guita , razão pela qual anda sempre a bater contra as paredes .
Isto é a selva, pá !!!
Fora de toda esta panóplia de “sei lá o quê”, encontram-se aquelas genuínas pessoas que vivem no seu sub-mundo que, exactamente por ser “sub”, nenhum de nós conhece nem jamais conseguirá compreender.
Este adepto é um deles:
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