quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Ocali walinga ketimba
Muito boa gente - e eu sei os nomes e moradas de todos eles (!) - acha que o grupo de meliantes que compõe este indecoroso pasquim é um grupo sem causas, sem motivações nobres, sem honra, sem elevação moral. E estão certos. Não obstante, este mesmo grupo de facínoras propõe-se adoptar, sem restrições de qualquer espécie e só para calar as más línguas que pululam na blogosfera e assim, a bandeira de angola como sua, porquanto esta (à laia do não reconhecimento da bandeira dos piratas por parte dos demais estados e, outrossim, das organizações que reconhecem estas coisas das bandeiras) é a única que apresenta uma simbologia digna duma agremiação de infames opinadores como a nossa, sendo a única que expõe, despudoradamente, três objectos letais (quem diz letais, diz que aleijam e que podem, acaso as coisas fiquem feias, ser letais) na sua composição plástica: (i) desde logo, uma catana, (ii) depois, uma estrela-ninja e, por fim, (iii) aquilo que parece ser 2/3 duma roda duma motocross. De facto, os mais incautos não compreendem o resultado da soma das partes, mas os prevaricadores mais atentos, facilmente percepcionarão que estes três elementos são a caixinha de ferramentas que qualquer mau que se preze - seja em filmes de acção hollywoodescos, seja no normal dia-a-dia na Brandoa - necessita para levar a cabo os seus mais perversos intentos.
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