Ajudado pelas recentes declarações de Liedson após o extraordinário empate com esse colosso do futebol europeu que responde ao nome de Heerenveen, onde declarou que não se sente confortável com o novo sistema táctico implementado por Carlos Carvalhal, com as palavras que seguem "A minha vida não está a ser fácil. (...) É pensar direitinho e talvez o melhor seja tirar-me da equipa e dar oportunidade aos meus companheiros (...)", quero eu também, aqui e publicamente, expressar o meu descontentamento pelo modelo implementado pela minha empresa (tal qual o Liedson), o meu velado repúdio pela pressão com que a direcção da minha empresa me coloca diariamente na expectativa de resultados (tal qual o Liedson) e manifestar a minha relutância em continuar a fazer o que faço, não apenas porque me sinto cansado, mas igualmente porque sou assaltado pela certeza de que alguém faria melhor o meu trabalho (tal qual o Liedson).
Bom, e aqui terminam as comparações com o Levezinho (que bate leve, levemente, como quem malha os adversários durante os 90min incessantemente): primeiro, porque não ganho num ano o que o luso-brasileiro ganha num mês (!); segundo, porque se os meus colegas fossem o Postiga e o Caicedo, jamais diria "para dar oportunidade aos meus companheiros (de ataque)" porquanto estaria, nítida e escandalosamente, a gozar com a minha entidade patronal e com todos os meus colegas e, bem assim, com a humanidade em geral.
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