quinta-feira, 20 de março de 2008

Os poetas


Neste novo tecliscrito ( nem sei se esta palavra existe mas também não estou preocupado com isso porque não perdi nem dois segundos a abrir o Google e escrever a palavra. Vocês se quiserem que o façam. Este parêntesis deverá ser o maior de sempre da história deste blog por isso não o tentem destronar… onde é que eu ia? Ah….) venho debruçar o meu conhecimento infinitesimal ao problema das expressões portuguesas. Ás vezes ouço expressões e pergunto-me do que é que esta malta anda práqui a faladrar.
Ontem alguem se virou para mim e disse:
-ó averell, tu é que a levas direita!
QUESTA MERDA??? vejamos: se fosse uma mulher a dizer isto, ainda poderia saber se eu a levo direita ou não, se ainda fosse numa casa de banho publica e tivesse a mirar o meu juliao, vá lá vá lá, agora vindo de um homem ás 3 e meia da tarde na caixa geral de depositos, com meia duzia de pessoas a ouvir! não me pareceu nada bem...
Outra que me dá a volta á tripa é a "anda cá que eu faço-te a folha". Imaginem um bife acabadinho de chegar á terra dele e virar-se para um arqui-inimigo e dizer-lhe:
-come here, i make you the leaf ...!!!
Mas pensando bem esta expressao nem sempre deve ser levada a mal: já me estou a ver na loja do cidadao, 4 horas á espera, a senhora das finanças a olhar para mim com pena de eu não saber um boi daquilo e dizer:"anda cá que faço-te a folha!" aí parece mto gentil da parte dela e eu até coiso...
outra... "meteste-te cá num trinta e um!" o que é isto? Será que me viram apanhar a carreira para o ingote que por acaso até é o trinta e um?? Ou será que pensam que eu fiz o trigésimo primeiro aniversario? eu sei que estou acabado, mas nao tanto!
Mas para mim a melhor é sem duvida "pensas que isto é a casa da joana ou q?!?!" Esta expressao é uma delicia!
quem deverá ter sido a joana? que louca era a joana para toda gente fazer o que bem entendesse em casa da respetiva!
já estou a ver deitada no sofá a fazer um marivilhoso zapping e malta a chegar:
-ó joana vou aqui levar os sumos que tens aqui... e já agora trago aqui dois amigos para carregarem o frigorifico para minha casa!
e ela: força!!!
Outro bandido qualquer a chegar á porta de casa dela:-ó joana põe-te só um... só um bocadinho de esguellha... exacto!!! isso mesmo!! só aqui para eu fazer a conchinh... ui!! ui q delicia!!!... tchau joana! abraço



ps. repito e não me canso de dizer: não me fodam a cabeça por pontuação e erros... sou demasiado genial para pensar em pormenores... :P

7 comentários:

Anónimo disse...

Não querendo arreliar, mas em já o fazendo...
A expressão é "pensas que isto é a casa da mãe Joana ou quê?!" (sendo que o "ou quê" é opcional, claro!) e acaso, porventura, os 2 segundos não perdidos a abrir o Google para descobrir se a expressão "tecliscrito" existe ou não (fiquem desde já a saber que desde que um certo bandido o usou num certo e determinado post, ela já aparece numa pesquisa Google!) fossem (bem!) empregues a procurar "casa da mãe Joana" teriam a seguinte informação: "Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda". Ora, não tirando mérito ao post, quer-se-me parecer que esses 2 segundos seriam efectivamente bem empregues: 1º as gajas adoram saber estas curiosidades e ficam fascinadas com os gajos que sabem estes pormenores (o que, toda a gente sabe, é meio caminho andado para o enrolanço!) e, 2º isto acrescenta ao vocabulário da bandidagem essa bela palavra que é "prostíbulo" e, de então em diante, poderiam sempre usar "pensas que isto é o prostíbulo da mãe Joana ou quê?" (relembro que o "ou quê" continua opcional, podem sempre usar "deeeebes pensar que isto é o prostíbulo da mãe Joana, ai deeeebes, deeeebes!!!"), o que denota uma certa arrogância que fica sempre bem à bandidagem...
Kiss kiss bang bang

Averell Dalton disse...

vês!!! assim os 2 segs que eu perdia a procurar toda a diarreia que passa entre o tico e o teco( os ultimos dois neuronios que ainda sobrevivem neste cerebro embebido em gin) foram gastos a ler ricochetes de alguem que nao tinha nada que fazer(presumo num escritorio da funçao publica deste país)entao foi vasculhar uma casa de amigas do sec. praí vá uhhh... 10º A.C.?

Anónimo disse...

O insulto gratuito, a piada fácil...não me parece bem o recurso à evasiva do gin ou da atarefada vida profissional para justificar tamanha falha da parte de um ilustre membro da bandidagem...quer-se-me parecer que denigre a imagem “brilhante” que procuram embutir à classe dos bandidos, o que é imperdoável! Mais, tenho para mim que o Tico e o Teco sobreviriam (ainda que com uma certa dificuldade, vá lá!) a uma breve troca de impressões, assim em jeito de sinapse! Bom, mas se for este o caminho a errar de ora em diante, teremos de passar à fase sequente, a violência gratuita, o golpe de kung fu mais almejado pelos iniciados na modalidade...o célebre ricochete mão morta que, como bem sabemos, já aconteceu!
Kiss kiss bang bang

Averell Dalton disse...

se vais entrar pela violencia fisica eu nao vou compactuar com isso... eu só de magnum no coldre pq violencia fisica ia partir uma das minhas anteninhas e nao calhava nada bem pq tenho preciso delas para me equilibrar! adoro ver gatas assanhadas... fico logo cheinho do tuuuuuuuuuusaoooo

Anónimo disse...

Magnum, só se for de amêndoas...sou objectora de consciência! ;)

Averell Dalton disse...

claro está que nao se pode falar de armas (magnum) a qualquer fachineira da cidade! é a mesma coisa se falar de bicos ás meninas portuguesas, só conhecem os do fogao e da padaria...

Anónimo disse...

Presumo, portanto, que tu os conheças porque, em boa verdade, algum 'machoooo' te introduziu ao conceito...
Kiss kiss bang bang