Muita gente desconfia das pressões que a malta que enverga camisolas às riscas verticais azuis e brancas exerce sobre árbitros, jogadores, treinadores, porteiros de estádios, tratadores de relva e vendedores de queijadas um pouco por todo o país.
Eu nunca fui uma dessas pessoas.
Eu sempre acreditei na verdade desportiva e no supremo interesse que se pode retirar da competição honesta e transparente, numa espécie de catarse socio-purificadora da sociedade que nos rodeia e onde os valores professados pelo desporto fariam ruir as ignominias e permitiriam apostrofar os vícios mundanos que nos cercam e nos constringem.
Por tudo o que vem dito supra, sempre neguei a adulteração dos resultados que tanto e tanto (!) se especula em Portugal a favor dos gajos das camisolas às riscas verticais azuis e brancas.
E mantenho-me irredutível (qual gaulês) - não obstante o propalado Apito dourado; as escutas (tornadas públicas) a árbitros e dirigentes; os subornos e a fruta importada; os penáltis não assinalados; os (não) penáltis assinalados; as defesas com as mãos dos guarda-redes... fora da grande área; os parcos cartões amarelos (e vermelhos) distribuídos aos mais prodigíosos praticantes de K1 em superfícies relvadas; os onzes das equipas adversárias com, pelo menos, 8 jogadores cedidos por empréstimo pelos gajos das camisolas às riscas verticais azuis e brancas; as substituições orquestradas ou as súbitas lesões desses mesmos jogadores cedidos; a partilha do departamento médico dos gajos das camisolas às riscas verticais azuis e brancas por todas as 48 equipas a norte do Mondego; a instagação dum clima belicoso permanente (próprio de quem ataca para se defender); etc.
Assim sendo, não foi com surpresa que li o que segue:
Notícia do jornal A Bola do dia 22 de Junho de 2009: O vice-presidente do Flamengo, Kléber Leite, revelou esta segunda-feira, que o FC porto pressionou o jogador Ibson para que não jogasse frente ao Internacional, porque essa situação inviabilizaria a possibilidade de o jogador alinhar por outra equipa brasileira esta temporada (num eventual negócio de venda do passe do jogador a outro clube). No entanto, o médio não cedeu e acabou por jogar na sétima jornada do Brasileirão.
Quero aqui deixar bem claro que não acredito numa palavra deste senhor Kléber Leite! Esse mentiroso está tão-só interessado em denegrir a boa imagem do clube dos gajos das camisolas às riscas verticais azuis e brancas porque... hmmm... hmmm... porque tem um tio-avô que era sócio do Sport Luanda e Benfica!
Noutro registo, ainda futebolístico, mas um pouco mais abaixo, noticia o mesmo diário desportivo que faz hoje 15 anos que o colombiano Escobar marcou um célebre auto-golo no Mundial dos EUA em 1994. Dias mais tarde, já na Colômbia, e após o afastamento da sua selecção (muito por causa do dito auto-golo) o jovem Escobar apareceu morto.
Não percebo porque estão tão juntas as notícias...!
Enfim... parabéns aos gajos das camisolas às riscas verticais azuis e brancas pelas muitas conquistas nos últimos anos em solo luso.
2 comentários:
Um texto em baixo tão bom sobre insultos e vai que estragas tudo com este. O FCP ganha simplesmente porque é melhor. Deal with it!
Ó Murcon, tu be-me la se deixas de escreber tanta merda sobre o nosso Porto. Ainda acabas acimentado na praia das Maças.
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