Numa sessão do Jogo Final (é Duelo Final. Só agora é que reparei nisto mas achei por bem deixar a versão original, só para poderem atestar que até eu cometo gaffes...), dá-se a seguinte rábula:
Pergunta: Quantos quadrados pretos há num tabuleiro de xadrez?
Pergunta: Quantos quadrados pretos há num tabuleiro de xadrez?
Os concorrentes lá escolhem as respostas e um dos ditos assinala duas opções (para quem não sabe há quatro respostas possíveis, quantas mais o concorrente assinalar mais estrelas – o equivalente às vidas nos jogos de computador – perde).
Jorge Gabriel (JoGabi para os amigos. Especialmente os do Arouca que logo o baptizaram com essa carinhosa alcunha quando o viram chegar aos treinos com este arzinho de ver a Deus...), sempre pronto a ajudar e a mostrar como qualquer português que tenha um ecrã de computador ao lado e um auricular ligado a uma régi (seja como for que se escreve isto!) é um tipo extraordinariamente culto, desenvolve o seguinte raciocínio:
JG: Então, está a ver um tabuleiro de xadrez, certo? Ou de damas, já agora (nota do escriba: JoGabi tem este estranho hábito de acrescentar pormenores, à laia de comentário erudito, que, efectivamente, nada acrescentam à informação já prestada). Com quadrados pretos e brancos, alternados... E está a ver as peças no tabuleiro? Então se souber quantos peões há é fácil. Ora, há oito peões, com oito peças na fila atrás. Oito por oito sessenta e quatro (8x8=64), se metade dos quadrados são pretos, então há 32 quadrados pretos num tabuleiro!
Meus amigos, um tipo, armado aos cucos, com pintas de que é um gajo inteligente, que pretende calcular a área de um tabuleiro multiplicando o número de peças em duas filas consecutivas deve dar graças a todos os santinhos que o tabuleiro seja um quadrado! Como ele próprio...
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