terça-feira, 16 de março de 2010

As eleições no PSD ou porque é que o Benfica não joga todos os dias para eu não ter de falar em coisas que não me interessam peva



Já aqui malhei no PSD (ou PPD-PSD, para os santanistas), com uma acutilância verbal mordaz tão refinada que apenas alguns dos espiolhadores mais letrados que aqui acorrem, na busca de opiniões sedimentadas que, posteriormente, farão passar por suas em conversas de café, logram entender.
Efectivamente, o PSD (ou PPD-PSD, para os santanistas) é um partido sui generis que, ao invés de se posicionar com candidatos sérios e credíveis, prefere enclausurar-se num mosteiro congressista em Mafra e, fazendo da reza uma actividade colectiva, acreditar, com uma fé inabalável nas aptências desviantes do nosso primeiro, que o governo continuará a cair em desgraça até que o povo saia à rua para exigir novas eleições, impedindo o PS de concorrer nesse ano - único cenário no qual o PSD (ou PPD-PSD, para os santanistas) pode, realisticamente, sonhar em conquistar a cadeira do poder.
Só assim se compreende que o PSD (ou PPD-PSD, para os santanistas) aceite a candidatura de três cromos tão ineptos como aqueles que são conhecidos: desde Paulo "O Anão" Rangel, até Pedro Passos "O Brincalhão" Coelho, passando por Aguiar "O Pateta" Branco.
Felizmente, o congresso do PSD (ou PPD-PSD, para os santanistas), como aliás a larga maioria dos congressos partidários efectuados em solo nacional, teve o condão de dar a conhecer ao país um novo Tino de Rans, o (já!) lendário Presidente de Câmara de Caldas da Rainha, um tal de Fernando Costa.
São pérolas, tais como "se não fosse mentiroso, também não era presidente de câmara", ou ainda "eu não preciso de água, traga-me um copo de vinho - isso é para meninos de leite!" ora oiçam!





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