sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Bentisses...!
Esta manhã, como em todos os outros dias, a esposa do (mister) Paulo Bento atirou de manhã, bem cedinho:
Esposa: "Acorda Paulo, que já são 6!"
Paulo Bento: "O quê?! Já marcaram outro?!"
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Jesus Cristo é o senhor?
Sempre admirei os valores da tolerância religiosa. Sempre admirei o bom senso que caracteriza as posições oficiais de qualquer instituição religiosa. Sempre admirei a capacidade das igrejas (não me quero referir a nenhuma em particular, mas a todas em geral) espalharem palavras de harmonia, serenidade e compreensão entre todos. NOT!!!!!
Não quero presumir que conheça todas as igrejas ou que conheça todas as famílias religiosas. Naturalmente, a minha opinião é baseada na informação que me chega pelos meios tradicionais. Não, não professo qualquer religião, não vou à missa, não acredito numa entidade que seja um supra sumo com poderes para condicionar o meu futuro e para me julgar quando bater a bota!
Acredito, sinceramente, que o Mundo seria um sítio melhor se não existissem igrejas (no sentido organizacional do termo - não confundir com religião por favor). Apesar de me identificar com os valores do Cristianismo, choca-me assistir à manipulação, deturpação ou simples destruição protagonizada pelas igrejas mais representativas da nossa praça. Ele é o aborto, o preservativo, a eutanásia, o casamento entre homossexuais, o casamento entre pessoas de credos diferentes... Eu sei lá! O que penso é que todas estas questões são sempre avaliadas e analisadas não à luz dos princípios da tolerância, da compreensão, do respeito pela diferença, mas de um qualquer dogma sobre o qual se constrói a teoria que mais convém.
Parece aquela conversa que reza assim:
A - Não devias gozar com as minhas crenças e com a minha igreja. É sinal de intolerância, ódio e falta de respeito.
B - Mas tu também me atacas e criticas permanentemente por eu não professar nenhuma religião. E dizes que isso é errado e imoral.
A - Mas isso é diferente... Chamar-te imoral e malvado faz parte das minha crenças e, portanto, é um direito que eu tenho.
Any questions?
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Saquear sem dó, furtar sem pudor, arrombar sem piedade!
O pasquim está de parabéns!
A parabenização de um pasquim erigido pela bandidagem não podia ser levada a cabo de outro modo que não divulgando imagens de “coisas boas de cabelos compridos”!
Perguntam-se então os nossos 3 leitores: “Porque razão está uma sombra de gaja nesta foto?” Meus caros, a arte da bandidagem não tem um rosto alvo, não tem um corpo alvo, não tem uma figura definida. É um ideal, um desígnio, uma missão! A todos a mulher ideal mas a todos qualquer fêmea que entra no horizonte da bandidagem!
Esta sombra é “aquela fêmea” e é “todas as fêmeas” porque é esse o princípio máximo da bandidagem! Saquear sem dó, furtar sem pudor, arrombar sem piedade!
A todos os bandidos PARABÉNS!
Vamos jogar jogos!
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
A muitos mais... ai quando fores maior de idade,irei ser bem mais ousado!!!
Um ano de La Quadrilha, caralho...!
Quem diria....?! O primeiro aniversário desta espelunca de furtuaria e vitupérios está cumprido... Parece que foi há uma eternidade que este ajuntamento de malfeitores decidiu lançar mão de um projecto ambicioso (médio, vá) de escárnio e maledicência a nível nacional, mas não, foi só há um ano atrás. Assim, em nome dos bandidos que discorrem estupidez em barda neste pasquim de imoralidades, um sentido obrigado a todos aqueles, três, apenas três, enviesados leitores que nos têm acompanhado - ao mesmo tempo que vão sedimentando um ensurdecedor e mudo desejo de porem termo à vida, mas isso é lá com eles.
Para terminar, e porque já vem sendo moda em tempos de crise, quem faz anus é que oferece o presente, por isso... cá vai o nosso - não obstante ser mais do mesmo (i.é, coisinhas boas com loooongos cabelos), acrescenta-se a extraordinária inovação interactiva, com a hipótese de escolherem, do que vem oferecido infra, em consonância com os gostos pessoais de cada um - boa escolha, rapaziada:
Prenda # 1:
Prenda # 2:
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
A propósito dos casamentos entre mulheres cristãs e homens muçulmanos… pouco ou nada!
Eu bem que deixei passar a primeira do nosso cardeal de Richelieu (“as jovens portuguesas que pensem duas vezes antes de casar com um muçulmano (…) é meterem-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde termina”). Mas a Igreja Católica tem destas coisas: quando se apanha nas bocas do mundo sente que os bons velhos tempos estão de volta. Mas não estão. E às tantas é melhor assim, que eles já encazinaram esta merda durante muito tempo. Bom, mas antes de começar a malhar na religião (católica, muçulmana, hindu, adventista de qualquer coisa maior ou missionária das mini missangas coloridas) deixem-me frisar que os militantes de La Quadrilha, não obstante fazerem profissão de fé exclusiva do dinheiro e dos vícios que este pode comprar, estão de acordo com ambas as facções (partes ou credos, como entenderem) deste conflito e/ou jogo de piparotes e atoardas que têm vindo a lume. Assim, começo por apresentar as duas equipas em confronto: de um lado, com camisola preta e risca vermelha horizontal na zona da protuberância abdominal e saiote preto, uma salva de palmas para o Vaticano FC onde pontificam, entre outros, os cardeais D. José Policarpo e D. José Saraiva Martins; do outro lado, uma calorosa recepção para o Club Amigos de Alá e Maa Durga (uma espécie de resto do mundo, teologicamente falando), onde encontramos os mais altos (mas menos conhecidos) representantes das outras religiões, a alinharem de camisa de noite com cores garridas e vestes largas sem calções, alguns dos quais com mini-cestos do pão no cocuruto. E eis que Zeus apita e… começa a rolar a parvoíce! Sim, dona de casa que nos lê nos intervalos do programa do Goucha e da loira estridente e estrábica que o acompanha (justamente porque googlava na net a palavra Goucha e um dos resultados encaminhou-a para aqui), é desta maneira que eu vejo a coisa. E, se me permite, outra visão que não a minha é parvoíce! No fundo, as altercações e polémicas que a Igreja Católica vai semeando quando deixa falar os seus, mais não são do que desesperados apelos de ajuda. Sim, de ajuda. De uma gorada tentativa de regresso à hegemonia e notoriedade perdida em meados do século XX depois de uma catrefada de séculos a dominar. De uma sede por protagonismo. Por arrebatada devoção. Por manifestações retumbantes de fé e entrega espiritual (que não as dos santinhos das igrejas que choram vinho por dá-cá-aquela-palha). Por tudo isto, perceber que de todos os conflitos religiosos que grassam por esse mundo fora, e que não são poucos, onde a devoção assume contornos trágicos e explosivos (sim, fui assim tão previsível, e depois?), em nenhum deles haver o dedinho da Igreja Católica deve doer. E nem me venham falar da Irlanda e dos católicos e dos protestantes e do Sunday Bloody Sunday que a Irlanda agora tem problemas a sério e não tem tempo para estas minhoquices – até porque protestantes e católicos andarem às turras numa ilha faz, para mim, tanto sentido como relatar uma final de ténis de mesa entre dois coreanos na rádio.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Paper Planes (Slumdog Millionaire OST)
Por razões óbvias para quem conheça ou para quem se dê ao trabalho de ouvir esta música (mormente o refrão), esta vai sendo, até ao momento, a música do ano de 2009 para os meliantes que encabeçam esta quadrilha. É daquelas que ouvida teimam em não sair da cabeça. Como dizem as apresentações de qualquer filme hoje em dia, listeners discretion is advised.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Sexta-feira 13
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Motivational Poster
Nos dias que correm (com crises e chuva a granel) este é, indubitavelmente, o meu motivational poster... Estou até a pensar em pôr uma coisinha destas no meu local de trabalho (não umas glândulas mamárias capazes de afundar o Titanic, caro operário da construção civil que nos lê através do computador do encarregado da obra em Valpaços, antes um poster idêntico a este) para ver se a coisa arrebita (a motivação, bem entendidas as coisas!).
Import/Export # 12: Façamos de conta...!
Mário Crespo in Jornal de Notícias (Crónica de Opinião):
«Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo. Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.»
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Pilot: "We're going to be in the Hudson"
Foi divulgada a gravação da conversa entre a torre de controlo e o avião que amarou no rio Hudson (Nova Iorque). Uma delícia a calma com que o piloto, Chesley Sullenberger, vai falando com a torre de controlo.
Tower: He lost trust in both engines, he says. (... ) Would you like to land on the runway 1:3?
Pilot: We're unable. We may have to dip in the Hudson.
Tower: It could be less traffic to runway 3:1.
Pilot: Unable.
Tower: Ok. What do you need to land?
(...)
Pilot: We're going to be in the Hudson.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Ora, como lidam nuestros hermanos (com) a crise?
O governo espanhol, liderado por José Luis Zapatero, não teve pejo em culpar a banca pela crise que se vai vivendo um pouco por todo o lado e garantiu que "está a ficar sem paciência para os bancos". Já depois destas declarações, o ministro da Indústria espanhol, Miguel Sebástian, acusou os bancos de serem os principais responsáveis desta crise, alertando que se as empresas e as famílias não receberem financiamento o Governo vai actuar "em consequência", avança o jornal "Expansión". O dito ministro considera, ainda, que os bancos são os principais culpados desta crise, pelo que terão também de ser os "protagonistas" para saírem dela. Ah!, espanhóis dum raio. Isto é que é pegar um touro p'los cornos. Por cá, neste belo jardim alagado, não obstante a PJ ter concluído (mais) uma investigação sobre um esquema que envolve contas “offshore” de um banco que opera em Portugal, o Governo continua a apelar ao bancos para que ajudem as pequenas e médias empresas a navegarem através da crise (o ministro das finanças, Teixeira dos Santos, afirmou que num cenário limite em que houvesse incumprimento das condições da garantia de 20 mil milhões de euros fornecida pelo Estado aos bancos, se equacionaria a hipótese de retirada da dita garantia). Eu não percebo grande coisa de tauromaquia, mas como para todos os demais resulta clara a diferença entre uma pega de caras (a espanhola) e uma pega de cernelha (a portuguesa).
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Os Adventistas do "de" divino
Como se já não bastassem os Adventistas do sétimo dia, as IURDS, os Missionários do verbo divino (seja lá ele qual for - o verbo, bem entendido), entre outros, descobri recentemente mais um movimento religioso cuja eclosão e propagação fundamentalista se faz a partir de Lisboa. Falo, como julgo ser óbvio para os mais atentos, dos Adventistas do "de" divino. Sim, inusitado leitor, falo daqueles que fazem profissão de fé em torno da sagrada preposição (causativa) "de" em todas as frases em que conseguem encaixar a dita preposição - mesmo aquelas em que a sua empregabilidade não é, ortograficamente, correcta, nem, ao menos, foneticamente, agradável. Acredito que sejam os mesmos que afirmam, aquando da construção de um qualquer lego, o seguinte: «cabe, cabe... tens é de martelar aqui a peça... vês, já cabeu!». Bom, mas querem um exemplo (ou dois) da propagação bíblica desta nova ordem religiosa? Pois bem, cá vai: «olha, Márcia Cristina, devia era "de" haver um castigo pós políticos que recebem luvas!», ou ainda «o marido da Celeste Badalhoca, devia "de" ser capado, esse patife». Ai ai ai, não me canso de os ouvir nessas calçadas portuguesas a pontapear a gramática com a força duma ignorância anuviada pela incúria linguística. A cruz será, porventura, castigo demasiado pequeno para tamanho (e reiterado) atropelo gramatical. Hummm, já as fogueiras...!
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