sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Prémios IgNobel (1991-2009)



Os Prémios IgNobel mais não são do que sátiras aos prémios Nobel e são atribuídos, nas diversas áreas, para as descobertas científicas mais estranhas de cada ano. No fundo o que se pretende é aumentar o interesse em áreas como a economia, a medicina e a tecnologia através do humor.
O critério que preside o nascimento destes prémios é simples: fazer rir para depois fazer pensar, ao mesmo tempo que se valoriza a investigação científica que vai para lá do óbvio e se centra no pouco usual ou mesmo no desinteressante.

Assim sendo, aqui fica uma lista de alguns dos mais caricatos vencedores dos Prémios IgNobel:

(1) Por que razão os pica-paus não têm dores de cabeça?! (Ornitologia, 2006)
Esta pergunta foi respondida pelos cientistas Philip May e Ivan Schwab que descobriram que esta espécie, que chega a bater com os bicos nos troncos das árvores mais de 12 mil vezes/dia, possuem crânios preparados para minimizar impactos (nomeadamente, porque os ossos do crânio do pica-pau possuem uma característica esponjosa, além de terem uma cartilagem na base do bico que funciona como um amortecedor). Além disso, um mecanismo faz com que os olhos dos picapaus não saiam das órbitas durante os choques contra os troncos de árvores.

(2) Taxa de suicídio com música country (Medicina, 2004)
Um estudo indicou que a taxa de suicídio é maior nas cidades dos EUA onde a música country é tocada nas rádios. Além disso, a música country, conforme a pesquisa, devido aos temas que aborda, provoca "modos de suicídio - dado que retrata problemas comuns à população suicida, como discussões conjugais, abuso de álcool e alienação provocada pelo excesso de trabalho".

(3) Pulgas nos cães e nos gatos (Biologia, 2008)
Este prémio premeia um estudo dos cientistas franceses Marie-Christine Cadiergues, Christel Joubert e Michel Franc por descobrirem que as pulgas que vivem num cão saltam mais alto do que as pulgas que vivem num gato.

(4) Actividade cerebral duma lagosta cinéfila (Paz, 2004)
Este prémio visou premiar os estudos de Claire Rind e Peter Simmons, da University of Newcastle (Reino Unido), pela monitorização elétrica da actividade cerebral de uma lagosta, enquanto ela assistia a uma selecção dos melhores momentos do filme Star Wars.

(5) Fios que se enrolam (Física, 2005)
Este prémio foi atribuido na sequência do estudo apresentado por Dorian Raymer e Douglas Smith (EUA) por provarem, matematicamente, que os fios, seja de cabelo ou de outro tipo de material, acabarão, inevitavelmente, por se enrolar em nós.

1 comentário:

A disse...

a última para mim é bastante relevante! sempre pensei que era eu que tinha pouca sorte com os fios, afinal não, é apenas ciência.