As historietas do Rei do Betão, esse déspota do betão armado a sul do cabo Mondego, sempre se apoiaram, como bem sabem os bandidos militantes e 3 ou 4 leitores deste pasquim, na proficiência com que este imperador do entulho, das poeiras e do cimento trabalha a língua de Camões, mormente nos momentos em que o índice gintoniqueiro regista, na zona hepática, valores capazes de fazer transbordar a barragem da Aguieira.
Ainda assim, e não obstante o facto supra citado não ser, propriamente, uma novidade para ninguém, a sapiência com que o governador do betão pré-esforçado nos vai brindando - e a mim particularmente, simples adido (e amigo) deste inexpugnável Patrãozão dos Algarves - continuam a merecer toda a atenção e consequente publicitação - algo que os mais iliterados melhor conhecem com recurso ao popular brocado "dar com a língua nos dentes".
Ora, foi com gáudio que registei, uma vez mais, saidinha da estupenda boca do Rei-Sol do concreto, uma outra pérola para acrescentar ao (cada vez mais) vasto repertório deste nome maior da betonagem.
(À mesa, e sem a tradicional enchapuçadela em ácool que o costuma acompanhar aquando de repastos confraternizadores):
Demais ilustres desconhecidos - Blá blá blá blá...!
Rei do Betão - "Deixa-te estar que eu, a cada dia que passa, vou juntando mais jum jójó" (numa tentativa falhada, porém louvável e mui divertida, de dizer: ...mais uns aos outros).
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