Conselhos desaconselháveis sob pena de chilindró #1

Sempre tive para mim que a vingança era uma coisa muito mesquinha e tacanha. Depois cresci. Depois aceitei que o mundo era feito de acções, retaliações e panascas. Depois aceitei que a vingança perfeita consistia em colocar, durante o sono profundo do alvo da vingança e com a ajuda de um palito, merda (de produção própria ou de alguma fossa amiga mais poluidora ainda) em bigode alheio, assim possibilitando que o dito objecto da vindicta (ou brincadeira, que também resulta muito bem como partida de entrudo, valha a verdade) se arraste todo o santo dia com a inexplicável e angustiante, por persistente, sensação de que tudo ao seu redor cheira a excremento humanóide, seja o café matinal, o bife do almoço com ovo a cavalo, seja, ainda, aquela mini gelada ao final do dia... Mas depois constatei que, tirando o apodíctico bigode do meu pai, poucas oportunidades teria para pôr em acção tão vianda patifaria... E depois descobri isto [a imagem supra, ignóbeis]... e o mundo ganhou um novo e permanente sorriso.