terça-feira, 11 de maio de 2010
Olha que... que... foda-se!!!
No país a fingir onde eu (intrépido bandido) e o onanista leitor (acomodado correligionário) vamos vivendo, fica fácil adivinhar que apenas dois assuntos ocuparão os espaços noticiosos e as suas 865 horas de emissões, especiais, directos e debates durante a semana que decorre e discorre: a primeira, a visita dum nazi envergando vestes muito branquinhas (à atenção dos Omos, Tides e assim) e a segunda, a lista de convocados para o Mundial pela mão do Prof. Queiroz do Vale.
Ora, escolher o primeiro dos tópicos apresentados seria, pela incomprensão do fenómeno e, outrossim, do despesismo de recursos numa visita dum (simples) chefe de estado, alimentar este mamute sagrado que vamos andar a cuspir pelos olhos nos próximos 3 (!) dias.
Assim, sobra-me o segundo tópico: as escolhas do Prof. Queiroz do Vale para o Mundial. E neste campo tão popularucho, permita-me o efeminado leitor o recurso ao jargão típico do submundo dos futebóis e solte um sentido "oh Queiroz, vai pró caralho!".
Já lá dizia o povo que não se fazem omeletes sem ovos, mas escolher (alguns) ovos que se sabem incapazes de ir ao fundo numa panela com água e sal (o mesmo é dizer estragados!), bem se sabendo que as galinhas poedeiras com pedigree não abundam por estas bandas, é manifestamente um exercício de burrice. De burrice e enxovalhanço dum povo que só tem a bola de couro para se agarrar (e/ou boiar).
Não é novidade para ninguém que o Prof. Queiroz do Vale perdeu os bulhos, a coragem e a coluna vertebral no fatídico dia em que, por vontade própria, talhou o amontoado piloso que lhe enfeitava o lábio superior, numa imagem analógica que só encontra paralelo no nazireu Sansão e nos seus longos e sagrados cabelos.
Infelizmente, e ao contrário da analogia trazida pela bonita história bíblica de Sansão, não tenho o Prof. Queiroz do Vale por homem portador duma força (táctico-intelectual) sobre-humana, nem por ser capaz de alcançar feitos inalcansáveis, quanto mais em ser capaz de atingir as meias-finais do Mundial de 2010...!
Nem de propósito, mas aposto bom dinheiro em como este vai ser o Mundial mais negro da história do nosso futebol.
Nota do Autor-bandido: A polissemia do adjectivo "negro" supra utilizado e a sua conotação com as cores de cútis predominantes em África são coincidência propositada, num recurso ortográfico que se auto-aplaude.
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1 comentário:
caro bandido, tb eu partilho dessa visão de negrume que paira no v/ vaticinio.
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