terça-feira, 27 de abril de 2010

Penugens, pilosidades e parvoíce



A psicopatia que atormenta uma (alegre) minoria de mulheres por este mundo fora, vítimas duma encenada dejungia sexual, ainda vai parindo alarvidades como aquela que (novamente!?) quer irromper com a - chamemos-lhe - liberdade pilosa do feminino no século XXI.
Ora, atandendo ao tom empregue no intróito deste disparo, não será dificil ao sulfatoso leitor perceber que eu, Cactus Jack, e os restantes bandidos (estou certo) estamos profunda e liminarmente contra este pseudo-acto e/ou movimento político-sócio-revolucionário!
Esta pancada teve a sua génese casual e, concomitantemente, o seu apogeu, no bonito ano de 1999 quando a doce Julia Roberts se esqueceu (ou melhor, se lembrou) de (não) talhar os cabelos que lhe irrompiam das axilas em apressada direcção para o subsolo na estreia do filme "Notting Hill". O mundo indignou-se. O mundo questionou. O mundo bolsou. E a actriz lá emendou a mão.


E os anos 00 lá se passaram, com maior ou menor dificuldade, na missão de fazer entender às mulheres aquele que ainda, mas não só (calma galinhas!), vai sendo o seu papel no mundo: o de contribuirem para o embelezarem. Assim como o papel de parede embelezava as divisões dum apartamento nos idos anos 70 do século passado, diga-se.
Mas hoje em dia, muito por culpa de estrelas wannabe (tais como Amanda Palmer, Tracie Dinwiddie ou Danielle Belton) ou de simples idiotas no feminino (tais como Celine Dion ou Alicia Silverstone), esta estranha forma de grotesca liberdade está de volta!
Alegam, umas, que a "depilação é coisa de brancos" e, outras, que "está na altura de mudar o padrão cultural de beleza e depilação".
Pois bem, assim sendo, e movido pelo refluxo gástrico que teima em sacudir o meu corpo e em tocar à campainha (que é, como quem diz, na úvula), sou de propor que os homens que sejam vítimas silenciosas desta atitude de repugnante egoísmo e parvoíce do feminino (ou que, simplesmente gostem das sugestões propostas) se comprometam a alterar o padrão cultural de asseio e de apresentação social, coçando muito mais vezes o rabo em público, arrotando sempre que o gás do gin tónico sobe ao nariz, peidando-se de cada vez que os enchidos do cozido ganham vida própria nos intestinos e negando-se ao tradicional modelo de monogâmia que é coisa típica dos pinguins-imperadores.
Façam isto que a parvoíce da penugem au naturel passa-lhes.

4 comentários:

Gonçalo disse...

Concordo a 100% com as sugestões, mas já agora dou mais uma, não só coçar o rabo, mas sim a tomateira, mas sempre com boa vontade e à vontade!!!
Acho que se de facto optarem por este tipo de greve, e forem retribuidas por qualquer uma das sugestões oferecidas, passam logo a andar que nem galinhas depenadas prontas a meter no forno!!!!

Parolo da Paróquia disse...

grande texto! na muche, como se diz plas minhas bandas.

Laranja disse...

AHAHAHAHAHAH. MT BOM, CACTUS!

Anónimo disse...

Mas tu ainda acreditar na monogamia?! LOL! Elas enganam-te bem! :)

Uma delas...