Sempre admirei os valores da tolerância religiosa. Sempre admirei o bom senso que caracteriza as posições oficiais de qualquer instituição religiosa. Sempre admirei a capacidade das igrejas (não me quero referir a nenhuma em particular, mas a todas em geral) espalharem palavras de harmonia, serenidade e compreensão entre todos. NOT!!!!!
Não quero presumir que conheça todas as igrejas ou que conheça todas as famílias religiosas. Naturalmente, a minha opinião é baseada na informação que me chega pelos meios tradicionais. Não, não professo qualquer religião, não vou à missa, não acredito numa entidade que seja um supra sumo com poderes para condicionar o meu futuro e para me julgar quando bater a bota!
Acredito, sinceramente, que o Mundo seria um sítio melhor se não existissem igrejas (no sentido organizacional do termo - não confundir com religião por favor). Apesar de me identificar com os valores do Cristianismo, choca-me assistir à manipulação, deturpação ou simples destruição protagonizada pelas igrejas mais representativas da nossa praça. Ele é o aborto, o preservativo, a eutanásia, o casamento entre homossexuais, o casamento entre pessoas de credos diferentes... Eu sei lá! O que penso é que todas estas questões são sempre avaliadas e analisadas não à luz dos princípios da tolerância, da compreensão, do respeito pela diferença, mas de um qualquer dogma sobre o qual se constrói a teoria que mais convém.
Parece aquela conversa que reza assim:
A - Não devias gozar com as minhas crenças e com a minha igreja. É sinal de intolerância, ódio e falta de respeito.
B - Mas tu também me atacas e criticas permanentemente por eu não professar nenhuma religião. E dizes que isso é errado e imoral.
A - Mas isso é diferente... Chamar-te imoral e malvado faz parte das minha crenças e, portanto, é um direito que eu tenho.
Any questions?
Sem comentários:
Enviar um comentário