Caros Amigos!
É em jeito de esclarecimento e em tom de desabafo que deixo aqui este texto de opinião.
No entanto, quero elucidar-vos afirmando que não o escrevo em representação de ninguém, muito menos em nome de um primeiro-ministro, que não precisa de defesa, nem de apresentações.
No entanto, parece-me que a memória é traiçoeira, não me afecta só a mim, mas a todos nós. Por isso quero relembrar-nos a todos para algumas das Reformas e Medidas que este Governo tomou nestes 6 anos de Governo Socialista no Distrito de Coimbra e no País, os quais também vocês já se esqueceram.
Este Governo:
• Investiu mais de 100 milhões de euros em novos projectos de Solidariedade Social só no distrito de Coimbra;
• Criou linhas de apoio financeiro para novas empresas ligadas as áreas das Novas Tecnologias e Energias renováveis;
• Criou o Complemento Solidário para idosos;
• Aumentou o Ordenado Mínimo de 348€ para 486€ em 6 anos.
• Reestruturou e reorganizou a Escola Publica, nomeadamente 6 escolas no distrito de Coimbra, um investimento a rondar os 200 milhões de Euros, reforma essa que somente tinha existido no tempo de Salazar;
• Despenalizou a “Interrupção Voluntária da Gravidez até as 10 semanas”;
• Construiu o Novo Hospital Pediátrico de Coimbra;
• Melhorou o “Serviço Nacional de Saúde”, a título de exemplo, a introdução da “Triagem de Manchester” nas urgências, Já para não falar na redução dos elevadíssimos custos de internamento pós-operatórios, de grosso modo, agora 90% das cirurgias efectuadas são as chamadas “Cirurgias de ambulatório”, ou seja, entra-se de manha e tem-se alta à noite;
• Implementou mais de 40 mil novos estágios Internacionais, nomeadamente, através dos programas InovContacto, InovArt, InovMundos;
• Acabou com os estágios profissionais não remunerados;
• O MetroMondego, que foi uma obra iniciada pelo primeiro-ministro António Guterres, que foi votado contra em Assembleia Municipal pelo PSD era à data Presidente da câmara o DR. Manuel Machado.
E agora tentam dizer que, É o PS que não quer o Metro. É No mínimo triste;
• Criou o “Programa Simplex”, um programa de desburocratização dos serviços administrativos centrais, premiado com 2 primeiros lugares pela Organização das Nações Unidas;
• Investiu mais de 100 milhões € para melhorar o abastecimento de Agua e Saneamento em todo o distrito de Coimbra (Águas do Mondego e SMASC);
Relembro que isto são somente alguns exemplos do que foi feito nestes 6 anos de governação.
No entanto, é preciso alguma irreverência, bem como espírito crítico, para perceber que existiram erros na implementação de algumas destas reformas e medidas, e refiro-me nomeadamente às “derrapagens orçamentais de dinheiros públicos”, situação que não pode acontecer, até porque favorece em parte alguns grupos económicos.
No entanto para cometer esses erros é preciso lá estar.
Contudo, o que vai estar em causa nestas eleições de dia 5 de Junho, não é o Sócrates ou o Pedro Passos Coelho, o que vai a votos é a Direita mais “conservadora” dos últimos 35 anos e a Esquerda “Neo-liberal”.
São estas duas linhas ideológicas de princípios completamente distintos, que se vão fazer sentir principalmente no papel do estado. Assim, deixo-vos aqui a principal questão que tem que fazer a vocês mesmos.
…“O que é que nós enquanto cidadãos Portugueses queremos que seja o papel do Estado?”…
…Queremos um “Estado” interventivo na vida dos seus cidadãos…, que seja o principal “actor” pelo menos nos 4 pilares essenciais (Saúde, Educação, Justiça e Segurança Social), onde todos os cidadãos, tem acesso de igual forma aos Serviços Públicos, favorecendo desta forma a Igualdade de oportunidades e o livre acesso, independentemente do status social de cada um, ou da sua conta bancária, onde está bem presente e vincado o Principio da Equidade onde quem ganha mais paga mais, e onde quem ganha menos paga menos.
…Ou…
…Queremos um “Estado” meramente Legislador e Regulador de Mercado..., que aposte na privatização de alguns desses sectores fundamentais, deixando os seus cidadãos à mercê do sabor das ondas e das vontades consonantes dos grupos económicos, onde quem tem dinheiro usufrui de todos esses serviços, e onde quem não tem, não lhe resta alternativa, a não ser, resignar-se aos factos consumados, e pagar dos próprios bolsos já “esfarrapados” a sua saúde, bem como a educação dos seus filhos, onde não garanta aos seus futuros cidadãos idosos um meio de subsistência que devia ser de cada um por direito, para poderem ter uma velhice digna.
Assim termino, porque o texto já vai longo, transcrevendo somente mais uma premissa.
“É nestas questões que residem as diferenças, é nestas questões que… EU SEI ONDE PERTENÇO”.
VIVA AO PARTIDO SOCIALISTA
VIVA PORTUGAL
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Porra!!!, deu-lhe a travadinha!!
Quésta merda, oh Bonney?!
Tás todo fodjidjo...!
wtf???
Enviar um comentário