quinta-feira, 5 de maio de 2011
Import/Export # 70: O casamento
"É uma regra conhecida por todos os leitores e cinéfilos: as comédias acabam em casamento, as tragédias acabam em morte. O que não tem cessado de surpreender os académicos é a circunstância de as comédias terem, tradicionalmente, o desfecho mais trágico: a morte, muitas vezes (se não todas), acaba com o sofrimento; o casamento dá-lhe início. A morte é a morte e acabou-se; o casamento é mais cruel: é como uma doença. Daí a expressão «contrair matrimónio». Estar casado é uma condição que se contrai, como um vírus."
by Ricardo Araújo Pereira in "Boca do Inferno", revista Visão (05.Maio.2011)
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5 comentários:
Caro Catus Jack, ainda nem uma semana volvida sobre a bela cerimónia que uniu o rei do betão e a recém coroada rainha, e já tu citas idiotas desta sociedade, revelando a forma fútil como ocupas os teus dias.
Consegues ser mais insensível que o Diogo Leite Campos!
O que é o casamento se não mais do que uma mera formalidade. Será que uma assinatura faz amar mais a outra? Não me parece! O casamento está sobre-valorizado!
E torna-nos mais "fracos" que nem uma doença, pois passa a haver uma obrigação e não apenas a verdadeira vontade de estar com alguém!!!
Caro Sr. Jack ehehe a tua insensibilidade continua a ser o nosso deleite, por isso, continua a perder o teu tempo com estas coisas ehehheh
Caro Singh,
Folgo em saber que manténs os teus níveis de estrogénio elevados, repudiando qualquer forma de ataque (ainda que jucosa, como esta) a essa bela instituição que é o matrimónio. Assim, mais não me resta do que pedir-te desculpa pela minha insensibilidade e dizer-te que continuo com uma velinha acesa a rezar para que um dia um qualquer principe encantado tb te leve ao altar... paneleiro!!!
Refiro idiotices e futilidades e tu passas logo a paneleiragem! Achas q são agressões ao mesmo nível? Tens algum segredo que queiras revelar aos leitores?
Vá, um pago-t um copo mais logo na condição de não abdicares dos teus acessos extremos de masculinidade que tão bem nos entretêm. É tão belo o modo como tratas possíveis candidatas à contracção mútua de matrimónio! Somos meros paneleiros ao teu lado!
Caro Singh,
Ainda que reconhecendo o sarcasmo que emana do teu último comentário, quero esclarecer-te que é quando queres ser engraçado que acertas em cheio. Eu sou, de facto, e para mal dos meus (sempre transbordantes) testículos, um toiro de testosterona!!
Fica bem e não te baixes para apanhar moedas do chão quando eu estiver por perto...!
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