
Antes de começar a bater neste Jesus (que o outro já bateu a caçoleta à demasiado tempo para se importar com insultos, palavrões e demais agressões), quero apenas afirmar o seguinte que, em função do sucedido ontem, se revela inegável: o benfica (sim, com letra pequenina) é comandado por um treinador que é burro. Aliás, é burro e é estúpido!!!
Ora, como ficou fácil de ver, o Jesus é um treinador banal e inventor; que não transmite confiança à equipa que (relembro!) está a defender o título de campeão nacional; que queima os jogadores em praça pública, como fez ontem com o David Luiz (se bem que, desta feita, duma forma mais indirecta) e que - arrisco eu (!) - foi campeão a época passada porque, com aquela equipa, até o Toni bêbedo (bem sei, é redundantes) seria campeão (mas não arriscou o que devia na Liga Europa e, assim, não se arriscou a ganhar à equipa daquele outro extraordinário treinador cujo sobrenome nos remete para a botânica).
Dito isto, e porque perder nunca foi o meu forte (nem tão pouco o sei fazer com desportivismo ou fair-play ou lá como os sportinguistas chamam a estas coisas de serem sodomizados e venderem/trocarem jogadores com o fcp e sairem sempre, mas sempre! a perder e ainda arranjarem forças para sorrir e torcer por eles quando o adversário é o benfica), fica aqui a promessa de que não mais comentarei nenhum jogo do benfica até ao final desta época porquanto esta equipa não merece nem o tempo nem as as linhas deste espaço.

Noutro apontamento, e com uma sagacidade presciente que se assinala, o Ricardo Araújo Pereira, no dia anterior a este jogo, já vaticinava no jornal A Bola a derrota dos encarnados, com o seu habitual humor:
«Manda o desportivismo felicitar o adversário quando ganha, e eu aproveito para me antecipar. No jogo de amanhã, tudo está a favor do Porto. O Benfica vai, provavelmente, apresentar a sua segunda equipa. Creio que a inteligente estratégia inaugurada pelo Leiria pode ter feito escola, e não me surpreenderia que todos os clubes passassem a jogar no Dragão com as reservas. Dizem que poupar jogadores no Dragão é duplamente saudável: refresca os titulares que descansam, e também revigora os clubes. Quando se sabe gerir o esforço é outra coisa. Além disso, o árbitro será Pedro Proença, que é benfiquista (como Vale e Azevedo), e é o célebre inventor do penalty inexistente de Yebda sobre Lisandro López, há dois anos.
Talvez Proença e Vilas Boas possam, no fim do jogo, trocar algumas impressões acerca da actividade de detectar penalties que mais ninguém vê, da qual são ambos orgulhosos praticantes. De acordo com o jornal Semanário Privado de 26 de Agosto de 2009 (que só li para não ser excluído da discussão pública), Pedro Proença é também referido na escuta de uma conversa entre Pinto da Costa e Pinto de Sousa. Pinto da Costa pergunta ao amigo quem vai ser o árbitro de determinado jogo do Porto, e Pinto de Sousa responde, referindo-se a Pedro Proença: «É o que a gente combinou». O futebol português pode ter muitos defeitos, mas do ponto de vista da organização é irrepreensível: quase tudo está combinado. Mais: o Benfica tornou a preparar-se de forma deficiente para o jogo. Como se viu em Coimbra, bola na mão na área do Porto é bola na mão; bola na mão na área do adversário é penalty, o que constitui urna vantagem inestimável para os portistas. A prática maneira de contrariar esta vantagem do Porto é reforçar o plantel com jogadores manetas, e o Benfica teima em não o fazer. Por outro lado, a equipa volta a apresentar-se no Dragão) apenas com os onze jogadores, e não com onze jogadores e onze caddies. É indigno que tenham de ser os próprios futebolistas a apanhar as bolas de golfe.»
by RAP in jornal A Bola (06.Nov.2010)