terça-feira, 30 de junho de 2015

Tito Rodriguez e os sete magníficos!

Um hino à já há muito ultrapassada Quadrilha!
Um hino a estes 8 bandidos e a quem os lidera nestas hostes!

terça-feira, 3 de março de 2015

Import/Export # 184: O homem que sabia de menos


«Olhemos para a lista de prémios conquistados por Zeinal Bava, segundo a sua página da Wikipédia: melhor CFO europeu no sector das telecomunicações em 2003, 2004 e 2005; melhor CEO na área de Investor Relations em 2009; melhor CEO europeu no sector das telecomunicações e melhor CEO em Portugal em 2010; segundo melhor CEO europeu no sector das telecomunicações e melhor CEO em Portugal em 2011; melhor CEO europeu no sector das telecomunicações e melhor CEO em Portugal em 2012.

A sua página da Wikipédia  de uma muito conveniente e apagada neutralidade, onde espantosamente não consta uma única referência ao BES, ao GES ou ao papel de Bava no processo Face Oculta  termina a informar-nos de que “em 7 de Outubro de 2014 Zeinal Bava renunciou ao cargo de Director Presidente da Oi”. Estando a página claramente desactualizada, proponho acrescentar a seguinte informação, à consideração dos editores:

A 26 de Fevereiro de 2015, Zeinal Bava deslocou-se à comissão de inquérito do caso BES para fazer a mais patética figura da sua carreira, fingindo-se amnésico, dissimulando cumplicidades, enrolando deputados, e atentando contra a sua inteligência e a inteligência de quem o ouvia. Questionado sobre a razão que levou a PT a investir 80% dos seus fundos num só grupo, Bava homenageou La Palice, respondendo: “É onde estava investido.” O que permitiu à deputada Mariana Mortágua fazer uma das melhores perguntas retóricas de 2015: “É um bocadinho amadorismo para quem ganhou tantos prémios de melhor CEO da Europa e arredores, não é?"

Admito que esta possa parecer uma entrada de Wikipédia muito opinativa, mas o seu rigor é inatacável e pode ser comprovado por milhões de portugueses. Todos conhecemos a expressão “banalidade do mal”, cunhada por Hannah Arendt durante o julgamento de Adolf Eichmann: o homem que estava a ser julgado em Jerusalém, segundo Arendt, não era um carniceiro desequilibrado, mas apenas alguém que, dentro de uma lógica estritamente burocrática, pretendia a tudo o custo ascender na carreira e, por isso, aceitava as ordens dos seus superiores, sem nunca se dar ao trabalho de questionar se estariam certas ou erradas.

***

Falar de “banalidade do mal” a propósito do BES será excessivo, mas aquilo a que temos assistido na comissão de inquérito é a uma variação soft dessa lógica. É a banalidade do amoral: um desfile de burocratas sem princípios que para salvarem o pescoço não se importam de se ridicularizar e menorizar a si próprios, garantindo que não sabiam de nada, que não viram nada, e que se limitaram a cumprir ordens. Que essa tenha sido igualmente a postura do brilhante Bava, que não se importou em pleno Parlamento de repetir e agravar a atitude de 2010, aquando do caso Face Oculta, apenas aumenta o desespero de quem olha para aquela gente e pensa: é desta massa que são feitos os homens mais poderosos do país? 

Basta olhar para a criação da Meo para percebermos que Zeinal Bava é um génio da gestão que mereceu cada um dos prémios citados no início deste texto. Mas, para chegar ao lugar mais elevado da PT, ele teve de vender a sua alma ao diabo numa esquina do Fórum Picoas. Ver um homem com o seu talento, que já foi admirado por milhares de trabalhadores, fazer aquela figura brutesca é apenas fonte de um único consolo: há humilhações que nenhuma pilha de dinheiro justifica, nódoas no carácter que nenhum prémio algum dia poderá apagar.»

by João Miguel Tavares in jornal Público (02.03.2015)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A frase da semana # 209

"[Em resposta ao primeiro-ministro Passos Coelho, que afirmou que 'O programa do governo grego é um conto de crianças']
As ideias de Passos Coelho são, como sabemos, um filme para adultos. E o traseiro que o protagoniza, infelizmente, é o nosso."

by Ricardo Araújo Pereira in revista Visão (30/01/2015)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A frase da semana # 208

«(...) tenho de reconhecer que o Oscillococcinum [enquanto produto homeopático] não é apenas açúcar. O seu ingrediente fantástico (no sentido de "estupendo" para os homeopatas; no sentido de "fictício" para as restantes pessoas) é um extracto de miudezas de pato, o que faz do Oscillococcinum uma sugestão de canja muito cara. Quando alguém toma um comprimido, há um círculo que se completa: o que começou com um pato termina num pato. Não consigo melhor definição de "holístico".»

by José Diogo Quintela in jornal Público

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A frase da semana # 207

"Foi uma semana muito triste para a harmonia entre os homens. A paz no mundo foi ameaçada precisamente por quem mais confiamos para a defender, a saber: as candidatas a Miss Universo. (...) 
No meu tempo as candidatas a Miss Universo nem sabiam onde ficava Israel. Amavam toda a gente e desconheciam profundamente a geografia. Se é para discorrerem sobre o conflito israelo-árabe, cedam o bikini ao Nuno Rogeiro."

by Ricardo Araújo Pereira in revista Visão (22/01/2015)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Novas palavras que sempre fizeram falta # 13

"Marmitra: adj. | Pessoa que olha para o nosso prato e pergunta se vamos mesmo comer isso tudo."

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Novas palavras que sempre fizeram falta # 12

"Flantasiar: v. | Sonhar com pudins e outras sobremesas."

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

Import/Export # 183: Charlie Hebdo



«Não se percebe a gabarolice dos estúpidos assassinos quando gritaram "Matámos a Charlie Hebdo".

Não se pode matar a Charlie Hebdo. Não se pode matar a valente e hilariante revista que goza com tudo e com todos desde os tempos em que se chamavaHara-Kiri. Muitos poderosos tentaram censurar os satíricos da Charlie Hebdo. Nunca conseguiram. Nunca conseguirão.
(...)
Os mais perigosos inimigos da liberdade de expressão são pessoas inteligentes e bem-intencionadas que publicamente pedem tratamento especial para a religião islâmica (ou qualquer outra religião) para não "ferir susceptibilidades" ou "fazer provocações". São pessoas liberais que defendem calmamente a protecção das sensibilidades muçulmanas através da violação da liberdade de expressão, por muito civilizada e politicamente correcta que seja a forma de censura que propõem.

Mostraram-se quando foi o caso de Salman Rushdie e mostrar-se-ão outra vez dentro em breve. Quem será o primeiro idiota entre nós a dizer que a culpa foi dos assassinados da Charlie Hebdo? Tem todo o direito de dizê-lo. É isso a liberdade de expressão. Ser-se estúpido também é um direito. Até os assassinos o têm.»

by Miguel Esteves Cardoso in jornal Público


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Novas palavras que sempre fizeram falta # 11

Silabalismo: s. m. | Silabalismo (ou etimofagia) é a condição que afeta as pessoas que comem as sílabas, como algumas senhoras de "l'sboa" para quem é "d'fícil" "t'fnar" à "emp'gada".

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Dia de Eusébio


Um ano depois...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Import/Export # 182: Tigres e leopardos

«Devo a Ricardo Salgado ter-me ensinado há dois dias um bonito provérbio chinês, que eu desconhecia: “O leopardo quando morre deixa a sua pele. O homem quando morre deixa a sua reputação.” A sabedoria chinesa fica bem em qualquer lugar, mas, pelos vistos, Ricardo Salgado decidiu invocar uma máxima que não estava interessado em cumprir.

É que, no estrito campeonato reputacional, aquilo a que eu assisti na comissão de inquérito ao caso BES foi a um velho leopardo a fazer tudo por tudo para salvar a sua pele, mesmo que para isso tivesse – como teve – de assassinar a sua reputação enquanto gestor.

Ricardo Salgado só tinha dois caminhos possíveis para a sua defesa: ou admitir que era muito aldrabão, ou admitir que era muito incompetente. Compreensivelmente, optou pela incompetência.

Dizer que o BES não faliu mas que “foi forçado a desaparecer”, como afirmou Salgado insinuando misteriosas teorias da conspiração, é do domínio da mais despudorada desvergonha. Desvergonha essa que foi devidamente posta a nu nas arrasadoras audições de Pedro Queiroz Pereira e de José Maria Ricciardi. Há um provérbio africano – mais adequado do que o chinês, tendo em conta o papel do BESA em tudo isto –, entretanto já citado por Bruno Faria Lopes, que diz assim: “A chuva molha a pele do leopardo, mas não tira as suas manchas.” Salgado esteve dez horas a diluviar desculpas. Mas as manchas, essas, continuam todas lá.»

by João Miguel Tavares in jornal Público

A frase da semana # 206

"A corrupção começa num favor e acaba num crime."

by Guilherme d'Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas in Jornal de Negócios

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Import/Export # 181: Os Professores Doutores de Coimbra

«Em Março de 2009, quando Vital Moreira foi escolhido para encabeçar a lista do PS às eleições europeias, Almeida Santos justificou a excelência da escolha com uma frase que se tornou célebre: “Um professor doutor de Coimbra, meu Deus!” Dir-se-ia que um conhecimento mínimo da História de Portugal aconselharia certa prudência em relação aos “professores doutores de Coimbra, meu Deus”, mas a verdade é que eles continuam a atravessar-se no nosso caminho, desta vez a propósito do caso BES.

(...) O Banco de Portugal fez o favor de divulgar na Internet três pareceres de professores de Coimbra relacionados com a questão da retirada de idoneidade a administradores de instituições bancárias - [dois produzidos em Novembro de 2013 por Pedro Maia e João Calvão da Silva e outro, produzido em Julho de 2013, por José Carlos Vieira de Andrade]. (...)

Escreveu Vieira de Andrade: “Para indiciar a falta de idoneidade, a lei não se basta com a mera existência de vestígios (ainda que estes possam ser fortes, traduzidos, até, numa acusação ou numa pronúncia) da prática desses crimes, sendo exigida a condenação do sujeito.” Escreveu Pedro Maia, já sobre Salgado: “A transferência efectuada respeita a uma relação do foro pessoal e nada tem que ver com o desempenho de cargos sociais por parte de Ricardo Salgado”, não se vislumbrando “de que forma a aceitação de uma liberalidade” pudesse ter reflexos numa “gestão sã e prudente do banco”. Escreveu João Calvão de Silva: “Como a liberalidade foi conselho dado a título pessoal, não se vê por que razão censurar a sua aceitação.” Mais: “Os simples conselhos não responsabilizam quem os dá. É o bom princípio geral de uma sociedade que quer ser uma comunidade – comum unidade –, com espírito de entreajuda e solidariedade. De outro modo, ninguém estaria disponível para dar um conselho a quem quer que fosse.”

Desde a divulgação destes pareceres, ainda não dei por Calvão da Silva ter vindo a público justificar esta sua comovente visão de “entreajuda e solidariedade”, o que é uma pena, dado estarmos no Natal. Mas devo dizer que é preciso ter uma lata do tamanho do Pólo Norte para enviar uma carta de protesto ao Parlamento, como fez Pedro Maia, em nome “da verdade” e em defesa do “bom-nome profissional e académico”, alertando para a descontextualização do seu parecer, já que quando ele foi proferido ainda não eram conhecidos os desastres nas contas do BES. Está correcto, e admite-se o azar. Mas, ainda assim, há obras que não envelhecem – e tanto hoje como há um ano, estes trabalhos de Pedro Maia e Calvão da Silva são admiráveis exemplos de como é possível, em troca de um estipêndio que se imagina generoso, defuntear o senso comum e enterrar o seu cadáver debaixo de exuberantes pareceres jurídicos de professores doutores de Coimbra. Um grande “meu Deus!” para eles – de espanto e de indignação.»

by João Miguel Tavares in jornal Público

A frase da semana # 205

"Segunda-feira à noite, Miguel Sousa Tavares (MST), comentador da SIC, [acusou o Correio da Manhã] de "jornalismo de sarjeta" (...)
Com tantos conflitos de interesse, percebe-se a razão de MST já nem ser jornalista. As notícias são de água pura, que só correm para a sarjeta despois de lidas pelo comentador MST."

by Nota Editorial in Correio da Manhã (CM)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A frase da semana # 204

"A confirmar-se a acusação, José Sócrates tem 25 milhões de euros e no entanto vive da caridade dos amigos e viaja em económica. Afinal sempre há um português que vive abaixo das suas possibilidade. Um exemplo a seguir, portanto."

by Ricardo Araújo Pereira in revista Visão

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Novas palavras que sempre fizeram falta # 10

"Semelhandria: s. f. | O desconforto de ser confundido com uma pessoa menos atraente que nós."

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A frase da semana # 203

"Num ranking de sanha persecutória, José Sócrates entra directo para o top 5 dos mais injustiçados da História. Neste momento, a tabela organiza-se assim: 5) Bruxas de Salém; 4) Capitão Dreyfus; 3) Galileu; 2) José Sócrates [nova entrada]; 1) Jesus Cristo. Apesar de uma detenção no Jardim de Getsémani ser menos maçadora do que na manga de desembarque de um voo TAP, e mesmo tendo em conta que, na verdade, Jesus estava mesmo a pedi-las, o Nazareno continua à frente porque a sua condenação injusta originou a maior religião do mundo. Mas José Sócrates ainda tem tempo."

by José Diogo Quintela in jornal Público

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Import/Export # 180: A presumível CULPA de Sócrates

«Da mesma forma que os gatos têm sete vidas, eu acho excelente que um cidadão tenha sete presunções de inocência. O problema de José Sócrates, tal como o de um gato que falece, é que já as gastou. Sócrates foi presumível inocente na construção de casas na Guarda, foi presumível inocente na licenciatura da Independente, foi presumível inocente na Cova da Beira, foi presumível inocente no Freeport, foi presumível inocente na casa da Braamcamp, foi presumível inocente no assalto ao BCP, foi presumível inocente na tentativa de controlar a TVI, foi presumível inocente no pequeno-almoço pago a Luís Figo. Mal começou a ser escrutinado, a presunção de inocência tornou-se uma segunda pele.

Claro que José Sócrates continua presumível inocente aos olhos da justiça, e assim continuará até ao trânsito em julgado da sentença. Claro que a presunção de inocência é pedra angular de uma democracia decente e de qualquer sistema judicial digno. Mas eu não sou juiz, nem polícia. Sou um cidadão e um colunista. E, enquanto tal, tenho todo o direito – repito: todo o direito – de presumir (...) que Sócrates é culpado daquilo que o acusam.

(...) Quando vejo Miguel Sousa Tavares ou Clara Ferreira Alves mais entretidos a discutir fugas de informação e timings de detenção do que a possibilidade muito real de um ex-primeiro-ministro ser corrupto, eu sei que eles estão menos a defender Sócrates do que a defenderem-se a si próprios, e àquilo que andaram a escrever ao longo dos anos.

Ainda ontem, no DN, Ferreira Fernandes dizia o seguinte: “Em 2009, escrevi: ‘Prendam-no ou calem-se.’ A turba, com muita gana mas sem prova, chegou primeiro do que a opinião pública – e depois?” E depois, caro Ferreira Fernandes, é que ali entre 2007 e 2011 boa parte da opinião pública preferiu fechar os olhos ao elefante no meio da sala. Se não havia provas, havia infindáveis indícios – e boa parte da opinião pública preferiu engolir as teses surreais de Sócrates, mantendo-se impassível diante do sufoco evidente do poder judicial às mãos do poder político. Viram, ouviram e leram. Mas preferiram ignorar. É uma escolha, claro. Só que convém assumi-la, até para que ninguém a esqueça.»

by João Miguel Tavares in jornal Público

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A frase da semana # 202

"Disseram-me que a Bolívia tem um ministro da marinha e nem tem mar! Não vejo qual é o espanto, nós também temos uma ministra da justiça..."

by Adolfo Dias in Twitter

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Novas palavras que sempre fizeram falta # 9

"Adofas: adj. | Palavras que, quando lidas de trás para a frente, parecem asneiras mas não são. Exemplo: ladrem, atupa, atar, aderem, fatiem."

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Import/Export # 179: O Socas não deu à soca

"Se calhar sou só eu e a malta cá no meu café, mas o caso grave não nos parece que seja um ex-primeiro-ministro ser detido (como “só aconteceu na Ucrânia e em Itália” plangem as vozinhas na televisão) mas sim ser possível dizer-se, em 2014 e num regime supostamente democrático que salvo por “crime de sangue em flagrante delito” não é aceitável deter um antigo primeiro-ministro.

Um antigo primeiro-ministro tratado com a mesma severidade com que o estado trataria qualquer outro suspeito, sem ligar às ondas de choque políticas que tal severidade possa causar, a mim e à malta lá no meu café, parece-nos uma coisa nova e moderna, de democracia do norte da Europa, de república a sério (e sem bananas), dum estado que vê no assumir do problema um caminho para a cura. Se calhar somos só nós, mas este pequeno sobressalto histórico, mais do que qualquer outra coisa nos últimos 30 anos, só nos consolidou a confiança nas instituições."

by Tiago Matos Silva in P3

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A frase da semana # 201

"Já ouviu um discurso do primeiro-ministro? A quantidade de erros de português que ele dá... Como é que podemos ser governados por pessoas que nem sequer sabem falar português? Não posso com esta mediocridade, com este vazio de ideias, com esta mentira constante."

by António Lobo Antunes in revista Visão

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Novas palavras que sempre fizeram falta # 8

"Totobolso: s. m. | Dinheiro que aparece de surpresa na algibeira de um casaco que não usamos há muito tempo."

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)

Novas palavras que sempre fizeram falta # 7

"Euclipse: s. m. | Perda súbita de identidade associada à chegada de um(a) namorada nova / namorado novo."

by Anónimo in "Novas palavras novas" (FB)