quinta-feira, 30 de junho de 2011

Import/Export # 75: Nossa senhora Merkel



"(...) Jornalistas, comentadores, políticos e povo em geral designam a chanceler alemã com a cerimoniosa formulação «a senhora Merkel». Creio que é inédito. Bush nunca teve o privilégio de ser o senhor Bush, Berlusconi não é o senhor Berlusconi e nem Mandela ou o Dalai Lama foram, alguma vez, senhores. Mas Merkel é sempre a senhora Merkel.
Os políticos portugueses merecem ainda menos deferência: Sócrates e Cavaco só foram senhores quando Alberto João Jardim (que também nunca foi senhor) quis depreciá-los e chamou sr. Pinto de Sousa a um e sr. Silva a outro. Cá, só chamamos senhor a um político se queremos deixar bem claro que ele não é, de modo nenhum, um senhor.
(...)
Quando a referência à «senhora Merkel» ocorre nos noticiários, julgo que está em causa um suplemento informativo. Sabemos que Angela Merkel é do sexo feminino, mas dizendo «senhora Merkel» um jornalista diz mais do que isso. «Menina Merkel» seria demasiado lisonjeiro, e «gaja Merkel», mesmo tendo em conta a actual taxa de juro da dívida portuguesa a curto prazo, demasiado vulgar. «Senhora Merkel» revela que é possível impor políticas de austeridade dificilmente suportáveis e continuar a ser uma senhora. (...)"

by Ricardo Araújo Pereira in "Boca do Inferno", revista Visão (30.junho.2011)

Import/Export # 74: Belgificação



"[Ao contrário do que seria expectável e desejável, formámos um novo] governo em 15 dias, quando a Bélgica, por exemplo, está há mais de um ano sem governo e a funcionar bem. Eu diria mesmo que todos os nossos governos deveriam ser interinos ou de gestão. Uma belgificação! O melhor governo que tivemos nos últimos 15 anos foi o governo de gestão de Sócrates, que decorreu entre finais de Março e a semana passada. Não legislou, não tomou decisões e não se pôs a inventar: limitou-se à gestão corrente, ou seja, não fez asneiras. Mesmo assim, recebemos uma tranche da troika sem termos de aplicar as medidas de austeridade [acordadas] (porque estávamos em gestão). Pressa para quê?!"

by José de Pina in Jornal i (29.junho.2011)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Half light



"Don't dress for the job you have, dress for the job you want to have."

by Jack Donaghy (30 Rock)

terça-feira, 28 de junho de 2011

A frase do dia # 188



"Na minha aldeia eram todos pobres, menos os ricos, porque não tinham a visão do futuro."

by Salvador Caetano (aka Sr. Toyota)

Las mujeres que tresmajamos e violamos con los ojos cerrados # 17

Zaira Nara:



quarta-feira, 22 de junho de 2011

A frase da semana # 189



"Enquanto eu for bastonário [da O.A.], essa cambada de medíocres* que querem facilitismo não entra na Ordem."

*Por cambada de medíocres, o incendiá... perdão, o bastonário referia-se aos candidatos a advogados que "compraram uma licenciatura em Direito ao desbarato [numa qualquer Universidade privada] e que querem entrar para a Ordem às manadas."

by Marinho e Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A foto do ano de 2011 (e a história que a acompanha)

No meio duma manifestação em Vancouver, Canadá, e com direito a carga policial (como convém, de resto, a qualquer manifestação que se preze):



E agora, a história por detrás daquele beijo:



P.S.: A gaja parecia muito melhor na foto.

Publicidade que sim senhoras # 170

The best bits in the World

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A frase da semana # 79



"Eu sou contraditório, eu sou imenso. Há multidões dentro de mim."

by Walt Whitman

terça-feira, 7 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Vai uma corridinha?!

Todos sabemos e todos fomos apreciando a forma como a forma física do nosso (ainda) primeiro-ministro, o Eng. José Sócrates, era mantida e trabalhada com o recurso a corridas, umas vezes matinais, outras vespertinas, nos sítios mais improváveis, não rara vez durante visitas de Estado além fronteiras. Ora, chegou a hora de nós (e a pequenada) corrermos com ele, com o futuro Sr. José Sócrates:

sexta-feira, 3 de junho de 2011

MARCAR A DIFERENÇA

Caros Amigos!


É em jeito de esclarecimento e em tom de desabafo que deixo aqui este texto de opinião.


No entanto, quero elucidar-vos afirmando que não o escrevo em representação de ninguém, muito menos em nome de um primeiro-ministro, que não precisa de defesa, nem de apresentações.


No entanto, parece-me que a memória é traiçoeira, não me afecta só a mim, mas a todos nós. Por isso quero relembrar-nos a todos para algumas das Reformas e Medidas que este Governo tomou nestes 6 anos de Governo Socialista no Distrito de Coimbra e no País, os quais também vocês já se esqueceram.



Este Governo:


• Investiu mais de 100 milhões de euros em novos projectos de Solidariedade Social só no distrito de Coimbra;

• Criou linhas de apoio financeiro para novas empresas ligadas as áreas das Novas Tecnologias e Energias renováveis;

• Criou o Complemento Solidário para idosos;

• Aumentou o Ordenado Mínimo de 348€ para 486€ em 6 anos.

• Reestruturou e reorganizou a Escola Publica, nomeadamente 6 escolas no distrito de Coimbra, um investimento a rondar os 200 milhões de Euros, reforma essa que somente tinha existido no tempo de Salazar;

• Despenalizou a “Interrupção Voluntária da Gravidez até as 10 semanas”;

• Construiu o Novo Hospital Pediátrico de Coimbra;

• Melhorou o “Serviço Nacional de Saúde”, a título de exemplo, a introdução da “Triagem de Manchester” nas urgências, Já para não falar na redução dos elevadíssimos custos de internamento pós-operatórios, de grosso modo, agora 90% das cirurgias efectuadas são as chamadas “Cirurgias de ambulatório”, ou seja, entra-se de manha e tem-se alta à noite;

• Implementou mais de 40 mil novos estágios Internacionais, nomeadamente, através dos programas InovContacto, InovArt, InovMundos;

• Acabou com os estágios profissionais não remunerados;

• O MetroMondego, que foi uma obra iniciada pelo primeiro-ministro António Guterres, que foi votado contra em Assembleia Municipal pelo PSD era à data Presidente da câmara o DR. Manuel Machado.

E agora tentam dizer que, É o PS que não quer o Metro. É No mínimo triste;

• Criou o “Programa Simplex”, um programa de desburocratização dos serviços administrativos centrais, premiado com 2 primeiros lugares pela Organização das Nações Unidas;

• Investiu mais de 100 milhões € para melhorar o abastecimento de Agua e Saneamento em todo o distrito de Coimbra (Águas do Mondego e SMASC);


Relembro que isto são somente alguns exemplos do que foi feito nestes 6 anos de governação.



No entanto, é preciso alguma irreverência, bem como espírito crítico, para perceber que existiram erros na implementação de algumas destas reformas e medidas, e refiro-me nomeadamente às “derrapagens orçamentais de dinheiros públicos”, situação que não pode acontecer, até porque favorece em parte alguns grupos económicos.


No entanto para cometer esses erros é preciso lá estar.


Contudo, o que vai estar em causa nestas eleições de dia 5 de Junho, não é o Sócrates ou o Pedro Passos Coelho, o que vai a votos é a Direita mais “conservadora” dos últimos 35 anos e a Esquerda “Neo-liberal”.


São estas duas linhas ideológicas de princípios completamente distintos, que se vão fazer sentir principalmente no papel do estado. Assim, deixo-vos aqui a principal questão que tem que fazer a vocês mesmos.


…“O que é que nós enquanto cidadãos Portugueses queremos que seja o papel do Estado?”…


…Queremos um “Estado” interventivo na vida dos seus cidadãos…, que seja o principal “actor” pelo menos nos 4 pilares essenciais (Saúde, Educação, Justiça e Segurança Social), onde todos os cidadãos, tem acesso de igual forma aos Serviços Públicos, favorecendo desta forma a Igualdade de oportunidades e o livre acesso, independentemente do status social de cada um, ou da sua conta bancária, onde está bem presente e vincado o Principio da Equidade onde quem ganha mais paga mais, e onde quem ganha menos paga menos.


…Ou…

…Queremos um “Estado” meramente Legislador e Regulador de Mercado..., que aposte na privatização de alguns desses sectores fundamentais, deixando os seus cidadãos à mercê do sabor das ondas e das vontades consonantes dos grupos económicos, onde quem tem dinheiro usufrui de todos esses serviços, e onde quem não tem, não lhe resta alternativa, a não ser, resignar-se aos factos consumados, e pagar dos próprios bolsos já “esfarrapados” a sua saúde, bem como a educação dos seus filhos, onde não garanta aos seus futuros cidadãos idosos um meio de subsistência que devia ser de cada um por direito, para poderem ter uma velhice digna.


Assim termino, porque o texto já vai longo, transcrevendo somente mais uma premissa.


“É nestas questões que residem as diferenças, é nestas questões que… EU SEI ONDE PERTENÇO”.


VIVA AO PARTIDO SOCIALISTA


VIVA PORTUGAL

Import/Export # 73: O cigano Ricardo Quaresma



«Ontem um amigo meu que trabalha num banco conhecido teve uma reunião com um cliente dele. Esse cliente foi o Ricardo Quaresma. No fim da reunião decidiu levantar 20.000€ em notas de 20€...são 1000 notas!
Nisto o meu amigo por o ver com aquele dinheiro todo na mão, mais um Franck Muller no pulso cheio de diamantes e ainda um Bentley estacionado à porta sugeriu acompanhá-lo até ao carro (não que seja segurança mas sempre é mais um!), ao que o Quaresma responde:
- Oh amigo, não é preciso... aqui o Cigano sou eu!»

Que classe...!

in http://gordovaiabaliza.blogspot.com/

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Import/Export # 72: Diário de campanha



"Uma campanha eleitoral divide-se em duas partes principais: uma primeira parte em que os intervenientes não discutem nada de essencial e uma segunda parte em que os intervenientes lamentam que o essencial tenha ficado por discutir. (...)
De resto, quase todas as acusações que se fazem ao desempenho dos partidos durante a campanha são injustas. É falso que não haja divergências de fundo entre o PS e o PSD no que diz respeito ao programa da troika. Por exemplo, Sócrates diz «éfe éme i», enquanto Pedro Passos Coelho diz «femi». É das maiores clivagens ideológicas que registei nos últimos anos."

by Ricardo Araújo Pereira in "Boca do Inferno" (revista Visão)

Obrigado!

O melhor marcador da história dos Campeonatos do Mundo vai despedir-se da selecção brasileira contra a Roménia, no dia 7 de Junho. O Pacaembu será o palco da partida de homenagem a

quarta-feira, 1 de junho de 2011