terça-feira, 30 de novembro de 2010

Às vezes mais vale estar caladinho...!



Depois do jogo entre o Barcelona e o Almeria da semana passada (que acabou com uma estrondosa goleada de 8-0), o nosso desbocado Cristiano lembrou-se de atirar, em jeito de provocação, a seguinte frase aos jornalistas: "A nós não nos marcam oito!".

Ora, como seria de esperar, ontem nas calles de Barcelona e já depois da goleada consumada, um adepto blaugrana não esqueceu a provocação e atirou ao jornalista da TVI que o entrevistava: "Digam ao Cristiano Ronaldo que, dos oito, os três que faltam marcamo-los no Bernabéu."

Mais uma... calinada!!



Ontem, enquanto assistia a esse extraordinário programa lúdico-desportivo que é o "Dia Seguinte" levei com (mais) esta pérola deste beldroega de trazer por estúdios televisivos:

"Flash interview é, como o próprio nome indica, um resumo do jogo que acabou."
Dias Ferreira dixit (29.11.2010)

Oh Dias Ferreira, eu não percebo muito de inglês, mas acho que não é nada disso que o nome indica...!

Uma justa homenagem

Leslie Nielsen:
(porque neste espaço também sabemos homenagear quem nos fez rir)



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Não resisto...!



Ontem, contra esse colosso europeu que é o Hapoel Tel Aviv, o Benfica teve mais do dobro dos cantos dos Lusíadas, mas, tal qual como na epopeia de Luís de Camões, também o fim não foi tudo aquilo que fora prometido antes de tão ansiada jornada. Antes foi um fim lamurioso (ali mesmo junto do muro designado em função desse mesmo propósito), com culpas distribuidas (irmãmente) para a pouca fortuna e para as injustiças do mundo (do futebol).
Enfim, e numa palavra: rídículo!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Finalmente um motivo para sorrir... e festejar!!



Eis senão quando já nada parecia capaz de nos "levantar o astral", surge um estudo, realizado pelos franceses da ANPA (National Association for the Prevention of Alcoholism), segundo o qual os Portugueses são... [rufos de tambor]... [e atenção que vai em inglês para dar mais ênfase à coisa]... the world's biggest drinkers!!!

Segundo aqueles investigadores descendentes de Napoleão, estima-se que, em média, cada português ingira cerca de 11,3 litros de álcool por ano. Mas o dado mais curioso deste estudo - se exceptuarmos o facto de os alemães aparecerem apenas em 8º lugar e os russos em 19º lugar - prende-se com o facto de em 2º lugar estar... o Luxemburgo! Ora, qual é a nacionalidade da maioria dos emigrantes residentes no Luxemburgo?! Ah pois é...!!! São 20% do total da população daquele país, mas têm uma sede...!!!

*Foto extraordinária do SBSR palmada ao meu bom e talentoso amigo J.Goulão (http://jsgphoto.blogspot.com/)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Import/Export # 46: Literatura político-infantil



«Acaba de ser publicado, com chancela da Porto Editora, um livro que se insere no subgénero da literatura político-infantil.
(...)
É a essa tradição que pertence a obra Contos Pouco Políticos, que agora se publica. Escrito por 16 políticos, a verdade é que o livro não cumpre o que o título promete. Bem sei que, tendo em conta a actividade profissional dos autores, é muito natural que o livro contenha promessas não cumpridas. Mas, em literatura, a impostura não leva o nome de vigarice: chama-se figura de estilo. Estamos, então, perante um título que só pode ser irónico.
Leia-se, por exemplo, o conto escrito por Miguel Beleza, que nada tem de pouco político. Começa com a frase: «Era uma vez um ministro das finanças de Portugal.» (p.95) Calma, pequenitos! Não se precipitem já para as livrarias. sei que estão ansiosos por conhecer melhor as aventuras do protagonista desta história: Stevenson fez sonhar os jovens leitores com A Ilha do Tesouro, Beleza exerce sobre eles um fascínio ainda maior com os títulos do tesouro.»

by RAP in revista Visão (23.11.2010)

Bora lá enterrar um ou dois banquinhos!!

A ideia não é nova - eu próprio, junto do meu círculo de inimigos, já a explanei e incitei por diversas ocasiões - mas ganha agora um novo impulso pelo facto de surgir associada à voz duma figura consensual, reservada e sabedora destes meandros economico-financeiros - BAZINGA!!
Tudo bem, não é assim tão consensual (e muito menos reservado e/ou sabedora dos ditos meandros), mas toca nalguns pontos que importam considerar no dia em que quisermos ripostar contra os abusos que todos temos sofrido às mãos de bancos, banquinhos e banquetes (de banqueiros bandalhos).



P.S.: Para ajudar à festa, posso adiantar que, de acordo com a notícia que hoje faz capa no jornal i, só num mês as famílias portuguesas retiraram 1,5 mil milhões de euros dos bancos, segundo dados do Banco de Portugal. A revolução pode já ter começado...!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Depois da tempestade... mais tempestade.



A lagartagem, bem sabe o subversivo leitor que aqui gosta de deitar o olho em busca duma boa galhofa, nunca se importou grande coisa em ser sodomizada pelas gentes do norte, mas desta feita parecem querer mostrar ao mundo exactamente o contrário - como se, assim por magia, tivessem ganho amor próprio ou outra coisa que o valha.
Vai daí e já começaram a ensaiar um coro (eu arriscava hino, mas não sei se vai resultar tão grandioso como a letra deixa antever) de boas-vindas para o João Moutinho que, não obstante ter rendido muitos e bons milhões para os cofres verdes e brancos, teima em jogar muito melhor do que na época passada (altura em que as tabelinhas que o Moutinho fazia com o Djaló, o Postiga e o Grimi insistiam em ir parar às bancadas).

Ora, aqui fica o dito coro/hino:

"Sintam o cheiro do porco traidor,
Que brincou com o nosso grande amor!
Aqui nasceste, foste capitão,
Mas tu não passas de um porco lampião!
Filho da puta, és um cabrão,...
Ainda consegues ser pior que o Simão!
João porquinho, se deus quiser...
Hás de ter o destino do Feher !!!"

Ehehehehehe... ninguém recebe como aquela gente de Alvalade.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Bad english



She was from and was always hung(a)ry.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gosto muito de palavrões, caralho!!!



Texto de Miguel Esteves Cardoso (lido pelo inqualificável Miguel Guilherme)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Coisinhas cá do burgo # 1: O regresso da censura



Que o Miguel Sousa Tavares (MST) é um palerma, já não é novidade para ninguém. Nem para o próprio, arrisco eu. Mas desta feita, e no abrasivo calor da tradicional (e salutar) picardia entre três comentadores desportivos (de três cores distintas, diga-se de passagem) que semanalmente escreviam no jornal A Bola, o MST, palerma assumido, transportou a coisa para um patamar pessoal - já que, nas ditas rubricas (e depois do monumental banho que levou e que prometia continuar a levar à razão de duas por semana de outros dois comentadores que, esclareço, não têm as pretensões escriturais deste) não estava a conseguir levar a dele avante, (ou seja, ganhar senão não dava a bola aos meninos para jogarem) - amuou e lá conseguiu impor a censura a um artigo de Zé Diogo Quintela (ZDQ).
Ora, como os tempos da caneta azul são os tempos idos do outro senhor, o Ricardo Araújo Pereira (RAP) solidarizou-se com o ZDQ e, em conjunto, decidiram pôr fim às respectivas crónicas semanais que assinavam no jornal “A Bola”.



A gota de água para estes dois elementos dos Gato Fedorento aconteceu no passado domingo, quando aquele jornal desportivo não publicou uma parte do texto de ZDQ, onde este respondia às críticas lançadas por MST.
Indignado com a posição do referido pasquim, que não o consultou, ZDQ reagiu através do site “Sporting Apoio”, no qual publicou o texto omitido pelo jornal. Aí pode ler-se a resposta do humorista à ameaça feita, no dia 2 de Novembro, por MST de deixar de escrever para o jornal A Bola, pois declarava estar “farto de viver [...] com dois rafeiros atiçados às canelas, dois censores encartados”.
A resposta - que acabou por ser censurada - foi a seguinte: “MST tenta intimidar-me por causa do que escrevo. Em janeiro pediu a Pinto da Costa que me processasse. Desta vez, vitimiza-se e ameaça abandonar a sua crónica, pretendendo que o Ricardo e eu sejamos responsabilizados pela sua saída”.



O verniz já antes tinha estalado entre o MST e o RAP quando o primeiro afirmou "ter sido, juntamente com Cavaco Silva, o único convidado a rejeitar ser entrevistado no programa Gato Fedorento: Esmiuça os Sufrágios". Ora, o RAP veio, prontamente, a terreiro esclarecer que “MST gaba-se de ter sido, juntamente com Cavaco Silva, o ‘único de todos os convidados a recusar o convite’. Lamento, mas é falso. Miguel Sousa Tavares, não tendo sido o único a recusar, foi, sim, o único a pedir 24 horas para pensar. Todos os outros decidiram mais depressa”.
Posteriormente, o MST equivocou-se e cometeu um erro fatal para quem se gosta de armar em esperto e culto e assim, quando confundiu a Declaração da Independência dos EUA com a Constituição (e posteriormente com a Declaração dos Direitos dos Cidadãos, a chamada "Bill of Rights", que contém as primeiras dez emendas à Constituição) e que o RAP, oportunamente - e com a sempre preciosa ajuda do escárnio profiláctico -, apontou.
E assim fica um jornal mais pobre. Muito mais pobre.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Jesus da Amadora

Jesus da Amadora e as críticas que o pregam à cruz da eterna burrice:


*Para lerem as ditas críticas, basta clicarem na imagem. Caso contrário, arriscam-se a aleijar a vista a tentarem focar o infocável.

by Jornal i (09.Nov.2010)

A melhor cena de acção de sempre!!!


La mejor escena de acción

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Jesus, cabrão, põe o lugar à disposição!!!



Antes de começar a bater neste Jesus (que o outro já bateu a caçoleta à demasiado tempo para se importar com insultos, palavrões e demais agressões), quero apenas afirmar o seguinte que, em função do sucedido ontem, se revela inegável: o benfica (sim, com letra pequenina) é comandado por um treinador que é burro. Aliás, é burro e é estúpido!!!
Ora, como ficou fácil de ver, o Jesus é um treinador banal e inventor; que não transmite confiança à equipa que (relembro!) está a defender o título de campeão nacional; que queima os jogadores em praça pública, como fez ontem com o David Luiz (se bem que, desta feita, duma forma mais indirecta) e que - arrisco eu (!) - foi campeão a época passada porque, com aquela equipa, até o Toni bêbedo (bem sei, é redundantes) seria campeão (mas não arriscou o que devia na Liga Europa e, assim, não se arriscou a ganhar à equipa daquele outro extraordinário treinador cujo sobrenome nos remete para a botânica).
Dito isto, e porque perder nunca foi o meu forte (nem tão pouco o sei fazer com desportivismo ou fair-play ou lá como os sportinguistas chamam a estas coisas de serem sodomizados e venderem/trocarem jogadores com o fcp e sairem sempre, mas sempre! a perder e ainda arranjarem forças para sorrir e torcer por eles quando o adversário é o benfica), fica aqui a promessa de que não mais comentarei nenhum jogo do benfica até ao final desta época porquanto esta equipa não merece nem o tempo nem as as linhas deste espaço.




Noutro apontamento, e com uma sagacidade presciente que se assinala, o Ricardo Araújo Pereira, no dia anterior a este jogo, já vaticinava no jornal A Bola a derrota dos encarnados, com o seu habitual humor:

«Manda o desportivismo felicitar o adversário quando ganha, e eu aproveito para me antecipar. No jogo de amanhã, tudo está a favor do Porto. O Benfica vai, provavelmente, apresentar a sua segunda equipa. Creio que a inteligente estratégia inaugurada pelo Leiria pode ter feito escola, e não me surpreenderia que todos os clubes passassem a jogar no Dragão com as reservas. Dizem que poupar jogadores no Dragão é duplamente saudável: refresca os titulares que descansam, e também revigora os clubes. Quando se sabe gerir o esforço é outra coisa. Além disso, o árbitro será Pedro Proença, que é benfiquista (como Vale e Azevedo), e é o célebre inventor do penalty inexistente de Yebda sobre Lisandro López, há dois anos.
Talvez Proença e Vilas Boas possam, no fim do jogo, trocar algumas impressões acerca da actividade de detectar penalties que mais ninguém vê, da qual são ambos orgulhosos praticantes. De acordo com o jornal Semanário Privado de 26 de Agosto de 2009 (que só li para não ser excluído da discussão pública), Pedro Proença é também referido na escuta de uma conversa entre Pinto da Costa e Pinto de Sousa. Pinto da Costa pergunta ao amigo quem vai ser o árbitro de determinado jogo do Porto, e Pinto de Sousa responde, referindo-se a Pedro Proença: «É o que a gente combinou». O futebol português pode ter muitos defeitos, mas do ponto de vista da organização é irrepreensível: quase tudo está combinado. Mais: o Benfica tornou a preparar-se de forma deficiente para o jogo. Como se viu em Coimbra, bola na mão na área do Porto é bola na mão; bola na mão na área do adversário é penalty, o que constitui urna vantagem inestimável para os portistas. A prática maneira de contrariar esta vantagem do Porto é reforçar o plantel com jogadores manetas, e o Benfica teima em não o fazer. Por outro lado, a equipa volta a apresentar-se no Dragão) apenas com os onze jogadores, e não com onze jogadores e onze caddies. É indigno que tenham de ser os próprios futebolistas a apanhar as bolas de golfe.»

by RAP in jornal A Bola (06.Nov.2010)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Paneleiragem



Eu sempre desconfiei e apesar de ainda não ser oficial (sim, porque a produtora da Rua Sésamo teima em negar as grosseiras evidências), parece que já se avista luz ao fundo dum dos túneis que desde pirralho me atormentavam e que me granjeou, aliás, bastantes inimigos ao longo do meu percurso socio-estudantil: estes dois (o Egas e o Becas) são mesmo paneleiros!
De facto, e como escreveu Kurt Andersen em 1980, "o Egas e o Becas, para além de viverem juntos (e dormirem no mesmo quarto) num apartamento muito bem decorado, passam férias juntos e têm a casa cheia de fotos dos dois."
Ora, a boca foi posta no trombone num destes dias na página oficial do Becas no Twitter, a propósito das parecenças entre as perucas do próprio e do mítico Mr. T., onde este esclarecia que a diferença das duas cabeleiras residia no facto da do primeiro ser mais "mo" que a do segundo - sendo que a expressão "mo" é utilizada pelos norte-americanos que atracam de popa como diminutivo de "homossexual".
Assim sendo, e feito o esclarecimento (em jeito de inconfidência), caiem por terra os argumentos daqueles que, teimosamente e durante anos (!), tentaram justificar a partilha de casa destes dois com recurso aos mais variados argumentos economicistas.
De seguida, quero exposta a (indesmentível) libertinagem da Branca de Neve!!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Import/Export # 45: A eterna luta entre o ridículo e o cómico



Porque o clima de guerrilha há muito que está instalado no futebol português e porque o clássico entre FCP e SLB já se avizinha, sou de vos deixar com excertos da crónica de Ricardo Araújo Pereira no jornal A Bola do último fim-de-semana onde este e outros temas da actualidade desportivo-comentadeira são aflorados:

«Confesso que tenho dificuldade em compreender os receios que rodeiam a hipotética greve dos árbitros na semana do Porto – Benfica. Não sei se ainda mantém em rigor a velha regra segundo a qual, na ausência do árbitro, deve ser recrutado um espectador na bancada para arbitrar a partida. Se assim fosse, o mais provável seria que o árbitro do jogo acabasse por ser um adepto do Porto. Sinceramente, creio que ninguém daria pela diferença. Seria um Porto – Benfica perfeitamente normal. Já aqui recordei a noite histórica em que o Sr. Donato Ramos, depois de ter permitido que o Vítor Baía defendesse com as mãos fora da área, anulou um autogolo do Porto por fora-de-jogo posicional de um jogador do Benfica. Hoje, lembro o saudoso árbitro Carlos Calheiros (que é também o eminente turista José Amorim), que um dia assinalou um penalty contra o Benfica por uma razão que permanece misteriosa até agora.
(...)
Quanto à greve [dos árbitros], não sei se tem razão de ser, mas não percebo a forma do protesto. Quando os trabalhadores da TAP fazem greve, não comparecem na TAP, que é a morada do patrão. Quando os funcionários da EDP fazem greve, abstêm-se de comparecer na EDP, que é a morada do patrão. Quando os árbitros fazem greve, ameaçam não comparecer no estádio do Dragão? Que esquisito.»

by RAP in jornal A Bola (30.Out.2010)